Recursos fora de balanço crescem a uma taxa superior aos depósitos no Santander Totta

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victorcuervo, Flickr, Creative Commons

Os resultados referentes à atividade do primeiro semestre de 2019 do Santander Totta mostram que a instituição financeira alcançou um resultado líquido de 275,9 milhões de euros, o que representa um crescimento homólogo de 4,6%. Os recursos de clientes totalizaram 41,9 mil milhões de euros, registando um acréscimo homólogo de 4,5%, fruto dos aumentos de 4,4% em depósitos e de 5,3% em recursos fora de balanço. No trimestre, os depósitos aumentaram 2,0%. 

A subida verificada ns recursos fora de balanço foi influenciada pela atividade de seguros, que subiu 6,3% e pelos fundos de investimento comercializados, que aumentaram 4,0%, face ao mesmo período de 2018. Segundo o banco, na comparação com o trimestre anterior, os fundos de investimento comercializados aumentaram 4,1%, enquanto os seguros estabilizaram.

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Sobre o sucesso da evolução dos ativos sob gestão em fundos mobiliários, do Santander Totta comentam que "o primeiro semestre do ano foi marcado pela forte recuperação dos mercados financeiros, com a maioria dos ativos, ações e obrigações de empresas a apresentarem desempenhos favoráveis, tendo a Santander Asset Management (SAM) procurado, neste enquadramento, gerir os seus fundos de investimento mobiliários (FIM) de uma forma ativa, com o objetivo de maximizar o retorno dos seus participantes. O semestre terminou com mais de 2 mil milhões de euros de FIMs sob gestão, representativos de uma quota de mercado de cerca de 16,8%, ao passo que os fundos de investimento imobiliário totalizavam 469 milhões de euros".

Na área de seguros financeiros os dados divulgados dão destaque ao sucesso do PPR 10, que beneficiou de subscrições de cerca de 212 milhões de euros, entre janeiro e abril, tendo sido lançadas quatro séries neste período. Paralelamente manteve-se o foco na gestão ativa dos seguros financeiros abertos, os quais registaram uma variação líquida positiva de cerca de 44 milhões.

As comissões líquidas, no montante de 192,8 milhões de euros, registaram um aumento homólogo de 5,8%, justificado, essencialmente, pelo impacto positivo das comissões de meios de pagamento, seguros e crédito.