Esta evolução compensou em larga medida as quebras nas rubricas de balanço. Os depósitos subiram ligeiramente.
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O Novo Banco apresentou os seus resultados consolidados relativos ao exercício de 2020 onde está patente um resultado recorrente ajustado - normalizado pelas provisões decorrentes da pandemia Covid-19 (-250,7 milhões de euros) e pelas perdas do Liability Management Exercise (LME; -24,8 milhões de euros) - antes de impostos de 189 milhões de euros. Este foi, segundo a instituição financeira, impulsionado pelo aumento do produto bancário comercial e menores custos operacionais.
Os recursos fora de balanço (recursos de intermediação) mostraram um crescimento de 6,7% no ano, para os 4,38 mil milhões de euros, o que compensou em larga medida a quebra nas rubricas de balanço. No seu total, os recursos decresceram -0,3% em 2020.
Apesar desta evolução positiva dos recursos, as comissões de gestão de ativos e bancasseguros sofreram uma quebra de 6% - excluindo a atividade da sucursal espanhola - cifrando-se nos 61,5 milhões de euros no exercício. Relembramos que no final de 2019 era reportada a decisão de aquisição da Novo Banco Gestión - gestora de fundos do grupo em Espanha - pela Tr3a Asset Management. O banco relata um “menor nível de transações e da atividade bancária em Portugal”, como justificação para a quebra na rubrica de comissões.
Por fim, uma nota para a evolução do fundo de pensões dos colaboradores do banco, que apresenta uma rentabilidade de 2,4% em 2020 e um ajustamento em baixa dos pressupostos de taxa esperada de retorno e taxa de desconto.
