A rubrica de recursos de desintermediação do banco mostra uma evolução positiva face ao final de 2018, mas também face ao período homólogo.
Os resultados referentes ao primeiro trimestre do Grupo Novo Banco evidenciam um resultado antes de impostos positivo de 85,4 milhões de euros, valor que evidencia uma recuperação face ao apresentado para o ano completo de 2018 (2,2 milhões de euros), "decorrente do continuado enfoque no negócio doméstico e ibérico e nas novas iniciativas comerciais". O produto bancário comercial aumentou 14,1% suportado pela evolução da margem financeira que cresceu 33,4%, reflexo das medidas de otimização concretizadas durante o exercício de 2018, nomeadamente as relacionadas com a redução do custo dos recursos, pode ler-se no comunicado. É realçado também o maior envolvimento do banco com a conveniência e simplificação que se traduz no novo modelo de abertura de contas através de chave móvel digital.
No que se refere aos recursos de desintermediação, que agregam os recursos com registo fora de balanço, geridos por empresas do grupo - fundos de investimento mobiliário e imobiliário, fundos de pensões, bancasseguros, gestão de carteiras e gestão discricionária - estes mostram uma variação de 361 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. A rubrica fechou março nos 5.130 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7,3% face ao final de 2018.
O comissionamento decorrente da prestação de serviços bancários a clientes saldou-se por um contributo de 71,4 milhões de euros para o resultado, que compara com 77,4M€ em março de 2018, representativo de uma redução de 7,7%. Neste agregado é de realçar o comissionamento dos serviços de gestão de ativos e bancasseguros que representam 23,0% do total.