Contas da consultora Mercer concluem, ainda, que em junho os fundos de pensões nacionais obtiveram uma rendibilidade mediana na ordem dos 0,5%.
Segundo os dados publicados pela consultora Mercer, as ações fora da Europa e as Obrigações Taxa Fixa Euro são as duas categorias que mais contribuíram para a rendibilidade mediana no mercado nacional dos fundos de pensões, que atingiu os 5,1% nos primeiros seis meses do ano. Ambas as categorias apresentam ganhos em 2014 de 6%. Com 5,6% surgem as ações europeias, sendo que a totalidade das ações já valorizaram, em termos medianos, 5,6% no ano corrente contra os 4,8% nas obrigações.
Crescimento de 0,5% em junho
Em termos mensais, o crescimento mediano no mês passado situou-se nos 0,5%, com as obrigações a cresceram 0,7% e as ações a apresentarem um valor mais modesto, na ordem dos 0,2%. Em traços mais minuciosos, as ações fora da Europa tiveram uma rendibilidade mediana, em junho, de 2,3% enquanto as Obrigações de Taxa Fixa Euro não ultrapassaram os 0,9%, sendo as duas sub-categorias que mais cresceram no último mês do primeiro semestre do ano.
Para o crescimento nas Obrigações, a consultora justifica com o “anúncio da Reserva Federal americana quanto à manutenção dos juros baixos, e as decisões decorrentes da última reunião do BCE (corte de taxas e injeção de liquidez)”.
Já nos mercados acionistas o crescimento é justificado com os “indicadores de recuperação económica e as perspetivas de baixas taxas de juro por um período superior ao esperado [nos EUA]”.
Yield a descer
Sobre as yields que servem de referência para as taxas de desconto dos fundos de pensões, estas apresentaram uma descida. “A yield das obrigações de dívida privadas com qualidade de crédito AA e maturidade superior a 10 anos” passou de 2,4% em maio para 2,3% em junho”, lê-se na publicação da entidade.