Para além das habituais tendências que têm vindo a marcar os resgates nos últimos meses, as plataformas nacionais destacam outros temas mais isolados.
Num mês que foi quase de inatividade nas políticas dos Bancos Centrais, as plataformas nacionais que distribuem fundos de investimento relatam, na sua maioria, que setembro foi sinónimo de pensar na alocação das carteiras. No entanto também se verificam opções de saída já comuns no que toca aos resgates mensais, e ainda outras razões mais específicas.
Do Banco Best, Rui Castro Pacheco, head of asset management, retrata aquela que já é uma opção comum quando o assunto são as saídas de estratégias. “Na componente de maiores resgates verificámos apenas a saída de fundos de tesouraria que no atual contexto de taxas de juro estão a proporcionar retorno negativo”, indica.
No caso do BiG as opções de saída concentraram-se em estratégicas específicas e direcionais. Isabel Soares, gestora de produto da entidade, refere que em setembro não se “evidenciaram tendências muito marcadas associadas a saídas de determinadas áreas geográficas ou classes de ativos” e, por isso, “os outflows parecem relacionar-se, sobretudo, com realocações de carteira e são mais evidentes em estratégias específicas e direcionais que incorporam, normalmente, maiores níveis de risco.
No caso do ActivoBank é introduzida alguma novidade. João Graça, da entidade, destaca que “a possível bolha de crédito na China parece ser também o motivo mais forte para os vários fundos do top de resgates ligados à China e ao continente asiático”.