Houve mais resgates do que subscrições, durante o mês de agosto, na indústria brasileira de fundos de investimento
Os dados da ANBIMA mostram que houve mais resgates do que subscrições em agosto, invertendo o que tinha acontecido no mês de julho. Desde do início do ano, é o segundo mês em que tal acontece, atingindo os 12.864 milhões de reais de captações líquidas negativas (o outro mês com captações negativas foi junho com 235 milhões de reais.)
Apenas três categorias negativas
Apenas três das doze categorias que existem para a ANBIMA, tiveram captações líquidas negativas, mas que fizeram com que o total mensal fosse negativo. A liderar as captações líquidas negativas estão os fundos do tipo FIDC com mais de 6 mil milhões de reais. Logo depois aparecem os fundos de Obrigações com 5,8 mil milhões sendo que a outra categoria é a de Ações com 3,3 mil milhões de reais.
Referenciado DI na linha da frente
A categoria que obteve mais captações liquidas durante o mês de agosto, foi a do Referenciado DI com 1,3 mil milhões de reais no saldo entre subscrições e resgates. Categorias como Curto Prazo e Participações também tiverem captações líquidas positivas assinaláveis.
90 mil milhões de reais desde do início do ano
Desde janeiro, o valor das captações líquidas atingiu mais de 90 mil milhões de reais, com o destaque a pertencer a três categoria: FIDC, Referenciado DI e Curto Prazo, com 15,7; 17,7 e 16,5 mil milhões de reais, respetivamente. De realçar, também, que nenhuma das categoria tem captações líquidas negativas desde do início do ano.