Mais um ano positivo para a maior gestora de ativos do mundo, que fechou o ano passado com um AuM de 4.645.412 milhões de dólares. Veja também as contas da iShares.
A maior gestora de ativos do mundo, a BlackRock, já apresentou as suas contas relativas ao final do ano passado. De acordo com o comunicado da entidade o valor do lucro líquido atingiu os 3.345 milhões de dólares – cerca de 3.070 milhões de euros – que representa um crescimento de 1,55% face ao final do ano de 2014.
Em termos de ‘revenue’, também assistimos a um aumento em 2015 face ao ano anterior. O crescimento foi de praticamente 3% para 11.081 milhões de dólares. Já no que toca aos ativos sob gestão o aumento foi residual em termos percentuais, tendo passado de 4.651.895 para 4.645.412 milhões de dólares no espaço de um ano.
“O resultado de 2015 mostrou, mais uma vez, que em tempos de incerteza macroeconómica e de grande volatilidade, a BlackRock conseguiu gerar um resultado financeiro forte e consistente”, comentou Laurence D. Fink, Chairman e CEO da BlackRock.
Inflows na iShares atingiram mais de 130 mil milhões em 2015
Dentro do grupo da BlackRock encontramos, também, a iShares, uma das mais importantes "provedoras" de ETFs do mundo. Os dados da entidade apontam para que o volume em captações líquidas no ano passado tenham superado os 130 mil milhões de dólares.
Para Mark Wiedman, Global Head da iShares, “apesar dos resultados modestos nos mercados de ações em 2015, a indústria global de ETF estabeleceu um novo recorde de crescimento nos 347 mil milhões de dólares. Investidores institucionais e de retalho usaram cada vez mais os ETF como uma ferramenta para expressar a sua visão em todos os mercados financeiros ou em investimentos core a longo prazo”.
“A nível local, o crescimento dos ETF também é uma realidade”, afirmou Aitor Jauregui, Head of Businesses Development da BlackRock para Espanha, Portugal e Andorra. “O ano passado foi, sem dúvida, muito positivo para a indústria, quer para os investidores institucionais como para os de retalho, que estão a usar cada vez mais a combinação de estratégias ativas e passivas para construir as suas carteiras”, realça o especialista. “Esperamos que a indústria de ETF continue a crescer em 2016”, conclui.