O ano de 2017 já tinha sido um ano de muito destaque para a SGF, e 2018 entra em vigor com mais projetos e novidades para a entidade gestora de pensões. No final do ano passado a entidade anunciava a sua parceria com a Golden Assets que adquiria 11% da gestora de pensões e passava a executar a prestação de aconselhamento ao nível da gestão de ativos.
Nas novidades de 2018 destaque agora para a nomeação de Rui Sousa como diretor geral da SGF, cargo que ocupa depois de mais de dois anos na posição de diretor comercial. Com um vasto percurso ligado à área de fundos de pensões, o profissional começou a sua carreira na Multipensões, tendo depois passado por instituições como a ESAF, Banque Privée Edmond de Rothschild Europe ou o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários. Foi ainda, entre 2009 e 2014, consultor em estratégia empresarial de diversos projetos.
2017: rampa de lançamento
O ano de 2017 foi caraterizado por ser um ano muito positivo em que a procura de alternativas de poupança para a reforma de ex-funcionários do sector bancário beneficiou a entidade. “Por via da portabilidade dos fundos de pensões estes profissionais acabam por transferir os seus ativos para entidades que consideraram estar mais de acordo com as perspetivas que têm”, conta o profissional à Funds People. Os 35 anos de serviço são a meta final no sector bancário para a reforma, mas por via dos “problemas mais recentes esse período não tem sido cumprido, o que acaba por ser penalizador”.
Tal situação neste sector em específico foi importante para gestora, que conseguiu retomar um “pouco o dinamismo de mercado” de há alguns anos atrás. Só em 2017, a entidade conseguiu um crescimento de cerca de 10% dos ativos.
30 anos da SGF dão o mote para novidades
Com a comemoração de 30 anos de mercado da SGF, no passado mês de fevereiro, Rui Sousa mostra-se ainda mais cometido com o sucesso da entidade no futuro. Sensíveis à problemática das pensões, “a SGF está rodeada de parceiros que comungam da mesma visão - como é o caso da Groupama e da Golden Assets ou dos sindicatos que fazem parte da estrutura acionista da entidade”. Atualmente, “chegar ao mercado dos mais jovens” é outro dos objetivos e, por isso, a aposta em digitalização e na área informática também será grande neste novo ano.
A própria equipa comercial da entidade também será reforçada, para que “o contacto com o mercado seja maior”. Rui Sousa conta também que têm como objetivo chegar “rapidamente aos 100 milhões de euros de ativos sob gestão” e, ao mesmo tempo, chegar a mais empresas e aos clientes particulares em geral, mais especificamente aos mais jovens.