Na apresentação de resultados do Santander Totta está patente um crescimento de mais de 25% dos recursos fora de balanço e uma colocação de mais de 400 milhões de euros em seguros financeiros no primeiro semestre do ano.
“Os resultados do primeiro semestre evidenciam um contínuo crescimento sustentado, e equilibrado, da atividade do banco”. Quem o diz é António Monteiro, Presidente Executivo do Santander Totta no contexto da divulgação dos resultados que atingiram 263,6 milhões de euros no primeiro semestre, o que equivale a um crescimento de 15,2% relativamente ao período homólogo.
Relativamente à integração do Banco Popular, o líder da instituição bancária comenta que “está a decorrer com normalidade e ao ritmo previsto, tendo sido possível compensar a incorporação dos respetivos custos com o aumento superior do produto bancário, o que permitiu uma melhoria do rácio de eficiência no período”.
Recursos e investimento
Relativamente aos recursos fora de balanço, o comunicado do banco dá conta de um crescimento de 25,6% em relação a junho do ano anterior e 15,1% em relação ao final de 2017.
Relativamente ao ambiente nos mercados financeiros, pode ler-se no comicado que “ao longo do primeiro semestre do ano, os mercados financeiros estiveram bastante voláteis com a maioria dos ativos, ações e obrigações de empresas a apresentarem performances de acordo com as correções do mercado. Nesse ambiente, a Santander Asset Management procurou gerir o risco dos seus fundos de investimento mobiliários de uma forma ativa, com o objetivo de maximizar a preservação do seu valor. Apesar das correções verificadas nos mercados, conseguiu-se manter um ritmo de subscrições positivas nos fundos e o semestre terminou com 2,020 mil milhões de euros sob gestão, com uma quota de mercado de cerca de 16,4%”. Já no que se refere aos fundos de investimento imobiliário, estes totalizavam 446 milhões de euros em ativos sob gestão, no final do primeiro semestre de 2018.
Por fim, e relativamente ao segmento segurador, realça-se o lançamento de novos seguros financeiros que, na sua globalidade atingiram um volume de colocações de cerca de 429 milhões de euros, no primeiro semestre.