O Banco no ano passado conseguiu um resultado líquido de 990 milhões de euros, um crescimento sólido face a um ano antes.
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O Banco Santander em Portugal apresentou recentemente os seus resultados de 2024. No relatório, a entidade dá conta que atingiu um resultado líquido de 990 milhões de euros, em comparação com os 894,6 milhões alcançados em 2023. Para o banco, este foi “um ano de crescimento sólido, marcado pela evolução do balanço, pelo crescimento em clientes e pela melhoria dos resultados financeiros”.
No que concerne aos recursos de clientes, o cenário foi igualmente positivo, com um crescimento de quase 6%, que fez com que a instituição bancária totalizasse 45.887 milhões de euros nesta rubrica. A contribuir para isso estiveram, os recursos fora do balanço da instituição financeira, que cresceram 8,1% face ao final de 2023, situando-se nos 8.731 milhões de euros. Este valor foi maioritariamente impulsionado pelos fundos de investimento geridos ou comercializados pelo banco, que registaram um aumento de 14,8% em comparação com o período homólogo, ascendendo a 4.882 milhões de euros. Os seguros e outros recursos também aumentaram no período (0,5%), registando agora 3.848 milhões de euros.
“A adequada oferta de produtos de aforro, tanto em depósitos como em produtos fora de balanço, também se refletiu no crescimento dos recursos de clientes”, acrescenta a entidade. O banco destaca, em particular, “a oferta alargada em fundos de investimento, com rendibilidades adequadas ao novo ciclo de descida das taxas de referência pelo BCE, em complementaridade aos depósitos tradicionais”.
Variação dos recursos fora de balanço em 2024
Fonte: Santander Totta, Resultados de janeiro a dezembro de 2024.
No que concerne as comissões líquidas, que alcançaram um montante de 452,2 milhões de euros, o banco reporta que estas baixaram em 1,1% face ao mesmo período de 2023, refletindo, dizem em comunicado, "dois efeitos de sinal oposto". Por um lado, "observou-se um crescimento relativamente generalizado nas comissões relacionadas com a atividade de clientes, em especial as de crédito, de fundos de investimento e de seguros". Por outro lado, escrevem, "e mantendo a habitual volatilidade, em 2024 foi recebido um menor volume de comissões relacionadas com assessoria financeira".