Na instituição liderada por Pablo Forero, os seguros de capitalização cresceram 2,6% desde o início do ano, consolidando assim uma tendência que se tem verificado.
As contas do BPI agora reveladas, referentes ao primeiro trimestre de 2019, demonstram um lucro consolidado de 49,2 milhões de euros, o que representa uma queda de 60% face ao mesmo período de 2019. Em comunicado, a instituição liderada por Pablo Forero justifica este resultado com dois factores: por um lado, “a venda da participação da Viacer”, e, por outro, a “reversões de imparidades de 11 milhões de euros”.
A ação comercial do BPI no período, por seu lado, refletiu bons resultados em termos domésticos. A entidade bancária fala de um aumento de 427 milhões de euros (mais 1,3% desde o início do ano) dos recursos totais de clientes, o que também inclui recursos fora de balanço. Em março deste ano os recursos totais de clientes somavam 33.622 milhões de euros.
Fonte: resultados consolidados BPI, 1.º trimestre de 2019
Para este crescimento também contribuíram os recursos fora de balanço, nomeadamente ao nível dos ativos sob gestão dos fundos de investimento e dos seguros de capitalização. Os fundos de investimento cresceram 2,4% desde o início do ano para os 5.205 milhões de euros, enquanto que nos seguros de capitalização o aumento se cifrou nos 2,6%, totalizando esta rubrica os 4.214 milhões de euros. Os ativos sob gestão totais, que incluem cada uma das rubricas referidas, terminaram portanto março com um crescimento de 2,5%, cifrando-se nos 9.419 milhões de euros.
No que às comissões diz respeito, o BPI reporta nas suas contas uma diminuição de 8% face ao período homólogo. No caso dos fundos de investimento essa queda foi de 11,5% para os 8,9 milhões de euros, enquanto nos seguros foi mais contida, no caso de 0,4%, para os 16,1 milhões de euros.
Fonte: resultados consolidados BPI, 1.º trimestre de 2019