Apesar do bolo dos ativos sob gestão ter sofrido uma quebra em 2020, estas rubricas viram uma alocação reforçada.
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A FundsPeople divulgava recentemente quão conservadores são os investidores portugueses. Pelo menos na escala que o demonstram os números oficiais da CMVM.
Nesses números, destacam-se pela sua grande dimensão os seguros PPR. Tradicionalmente produtos de investimento de capital garantido e baixo retorno esperado estas soluções de poupança para a reforma agregam, com dados da ASF ao fecho do ano, um montante de 18,42 mil milhões de euros em ativos sob gestão.
O ano passado trouxe consigo também mudanças significativas no que a alocação destas carteiras médias diz respeito. Mais especificamente, observamos uma quebra muito significativa do peso das obrigações de dívida pública em favor da dívida corporativa. A ponderação da primeira rubrica recuou 6% no ano, para os 49%, enquanto a segunda cresceu 5%, para os 37%.
Outro movimento significativo aconteceu na alocação a fundos de investimento (+3% para 7% no total das carteiras). Estes acumulavam então no final do ano um volume de 1.226 milhões de euros, mais 400 milhões que no final do ano anterior.