Taxas mantêm-se negativas em novo leilão de Bilhetes do Tesouro

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A República Portuguesa voltou aos mercados, desta feita através de um leilão de Bilhetes do Tesouro a 6 e a 12 meses, no qual o montante pretendido se situava entre os 1.250 e os 1.500 milhões de euros. Apesar do montante total arrecadado se ter ficado pelos 1.000 milhões de euros, as taxas mantiveram-se negativas, tendo sido ainda mais baixas do que nos últimos leilões comparáveis.

Assim, no prazo mais curto (6 meses) foram arrecadados 350 milhões de euros a uma taxa negativa de 0,369%, com a procura a superar a oferta em 2,63 vezes. Já no prazo mais longo (12 meses), foram arrecadados 650 milhões de euros a uma taxa negativa de 0,327%, tendo a procura superado a oferta em 2,64 vezes.

Para Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa, as taxas serem negativas de cada vez que Portugal vai aos mercados é algo que é “muito favorável para o Tesouro português”. Um dado curioso, na sua perspetiva, está relacionado com o facto de não ter sido recolhido o montante pretendido, argumentando que “talvez o IGCP não tenha necessidade de ter colocado os montantes estimados”.