Tecnologia mantém-se como um dos setores que mais interesse tem despertado entre os investidores

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Para o Banco Carregosa, maio foi um mês forte de subscrições tanto na classe obrigacionista como acionista. Segundo Tiago Gaspar, responsável pela Análise e Selecção de fundos na entidade, “os clientes não fizeram nenhuma aposta específica, mas reforçaram os seus portefólios de investimento de acordo com os seus perfis de risco investindo em ambas as classes”.  No caso do Banco Best, foi registada uma clara preferência pelas ações talvez justificada por termos “assistido a uma evolução positiva nos mercados acionistas”, conta Rui Castro Pacheco, diretor-adjunto da entidade.

Em termos de obrigações, Tiago Gaspar comenta que “houve uma maior dominância da geografia europeia, depois global e por fim o estilo unconstrained”. Do lado do Banco Best, “a escolha foi para a gestão muito flexível e experiente da equipa da PIMCO com o fundo PIMCO Income”, conta Rui Castro Pacheco.

O profissional explica que “ao nível regional, encontramos dois fundos que reuniram preferências por investimentos em empresas europeias”.  São eles o MFS European Value e o Fidelity European Dynamic Growth. Nas palavras de Rui Castro Pacheco, “o fundo da MFS procura empresas com boas avaliações (value), mas que tenham igualmente potencial de crescimento, enquanto o fundo gerido pela Fidelity procura empresas com um forte cariz de crescimento (growth)”. A procura por empresas americanas concentrou-se no Brown Advisory US Equity Growth, “um fundo também claramente voltado para empresas de crescimento”, explica.

Tecnologia mantém-se nas preferências

À semelhança do que temos verificado nos últimos meses, a tecnologia tem sido um dos setores que mais interesse tem despertado entre os investidores do Banco Best e do Banco Carregosa.

Segundo Rui Castro Pacheco, os clientes do Banco Best além de investirem em setores como saúde, energia e metais preciosos, solidificaram a aposta na tecnologia. Os fundos BlackRock World Technology e JPMorgan US Technology foram os escolhidos.

Também entre os clientes do Banco Carregosa a tecnologia tem lugar de destaque. Tiago Gaspar explica que “na classe acionista, a preferência tem se mantido em torno de empresas mais resilientes ao atual contexto: tecnologia e estilo quality (tanto europeu como americano)”.

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