Templeton Asian Growth Fund - filosofia de investimento de longo prazo

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A entidade gestora Franklin Templeton Investments disponibilizou a seguinte informação sobre o fundo Templeton Asian Growth Fund, classificado com o selo Blockbuster pela Funds People, gerido por Sukumar Rajah e  Eric Mok:

1. Breve descrição do fundo

O Franklin Templeton Investment Funds (FTIF) - Templeton Asian Growth Fund pretende alcançar uma valorização de capital de longo prazo ao investir principalmente em títulos de ações listados na Ásia (excluindo Austrália, Nova Zelândia e Japão).

2. Principais diferenças com produtos semelhantes no mercado

Acreditamos que os fatores chave seguintes nos diferenciam dos nossos concorrentes:

Filosofia e processo de investimento testados ao longo do tempo

A Templeton tem investido em mercados emergentes como parte das suas carteiras de ações globais desde 1940 e lançou o seu primeiro fundo de ações de mercados emergentes em 1987. A nossa estratégia de mercados emergentes permanece consistente com a filosofia de investimento de longo prazo que foi estabelecida por Sir John Templeton há 70 anos.

Presença regional e Experiência

Desde a abertura do seu primeiro escritório de research em Hong Kong em 1987, a plataforma Franklin Templeton Emerging Markets Equity (FTEME) expandiu para incluir uma rede global de escritórios de research, abrangendo 20 países. Continuamos a manter uma presença extremamente forte na Ásia, com escritórios atualmente em Hong Kong, Singapura, Shangai (China), Ho Chi Minh City (Vietname), Kuala Lumpur (Malásia), Chennai (Índia), Bombaim (Índia), Seoul (Coreia) e Banguecoque (Tailândia). Atualmente, acreditamos ser um dos maiores gestores de ativos na região com clientes de alto nível do governo bem como de setores privados. Na nossa perspetiva, estar altamente familiarizado com a cultura e língua local apoia a capacidade dos analistas para identificar empresas que podem ser de outra forma negligenciadas.

Equipa de investigação experiente e estável

FTEME inclui mais de 80 gestores de carteiras e analistas. Os gestores de carteiras mais experientes trabalharam todos para o grupo por um período prelongado. 11 dos nossos analistas senior estão com a FTEME desde o início dos seus respetivos escritórios. Durante as últimas duas décadas, aprofundámos a nossa força na região asiática em rápido crescimento para incluir mais de 40 gestores de carteiras experientes e analistas. A profundidade e amplitude da plataforma Templeton Emerging Markets Research, com analistas alinhados através de cobertura de mercado, com especialização de setores, oferece-nos perspetivas de pesquisa competitivas e abrangentes.

Compromisso com os clientes

Estamos empenhados em oferecer aos clientes um grande nível de atenção individual por parte dos membros senior do grupo de investimento. Os clientes também beneficiam de capacidades e infraestruturas que a Franklin Templeton consegue oferecer sendo uma grande e conceituada entidade gestora. Alavancando no nosso alcance e grandes recursos, aspiramos fornecer um serviço ao cliente exemplar sob quaisquer circunstâncias.

3. Objetivos de Investimento

O objetivo da estratégia Templeton Asian Growth Equity é gerar retornos superiores de longo prazo e ajustados ao risco durante um ciclo completo de mercado.

4. Abordagem de investimento

A estratégia Templeton Asian Growth Equity segue uma abordagem disciplinada, bottom-up, orientada pelo research que se foca em identificar títulos subvalorizados através de pesquisas aprofundadas. Ambos os recursos quantitativos e qualitativos apoiam os analistas nos seus esforços para pesquisar o universo de investimento para encontrar oportunidades atrativas. O nosso melhor screening é a nossa experiência: os nossos analistas são especialistas em países e indústrias com um grande conhecimento de todos os aspetos das suas respetivas áreas de cobertura.

Restrições de investimento

  • Posição

Para assegurar diversificação e gerir o risco, os nossos tamanhos das posições são limitados, com um peso normal de 0,5-8%. Geralmente subimos para novas posições e reduzimos os tamanhos das posições quando um título valoriza. Isto serve para diversificar a carteira em várias oportunidades de investimento – permitindo a cada uma contribuir para o desempenho da carteira de forma relevante – enquanto também limita o possível impacto negativo de qualquer título. Além disso, os pesos de ações individuais são determinados pela liquidez nas ações e o respetivo mercado. Apesar de nos sentirmos confortáveis em investir em empresas menos líquidas que cumpram com os nossos critérios de investimento e construir a posição ao longo do tempo, também queremos assegurar que existe liquidez suficiente para sair decisivamente esse nome se os fundamentais deteriorarem devido a imprevistos que tenham impacto na empresa.

  • Geográfico

O peso dos países é residual do nosso processo de seleção de ações bottom-up. Normalmente, a nossa alocação a um único país não excede o máximo de 40%. Não limitamos o número de países no portfolio ou o número de emissores em cada país. A alocação de países dentro de um fundo regional tem mais flexibilidade devido à natureza mais reduzida do mandato.

  • Setorial

O peso dos setores é residual do nosso processo de seleção de ações bottom-up. O peso dos setores geralmente está entre os 5% e os 10%, com uma faixa mínima normal entre os 0% e os 40% (o setor financeiro pode ser uma exceção, o que poderá exceder os 40% porque, na nossa definição, o setor financeiro inclui o setor bancário, seguradoras e indústrias de imobiliário). Procuramos sempre assegurar que a carteira é adequadamente diversificada com base na nossa avaliação profissional.

6. Benchmark e tracking error

Na Templeton, construímos carteiras desde o início, baseada em stock-by-stock. A nossa atenção está totalmente na procura das melhores ideias de investimento, e todas as nossas alocações de países e indústrias são o resultado deste processo de seleção de ações. Devido ao nosso processo fundamental disciplinado, não estipulamos metas específicas de tracking error para os nossos fundos e as nossas carteiras podem diferenciar-se significativamente do benchmark. Embora as nossas decisões de investimento não sejam conduzidas pelo benchmark, estamos cientes do benchmark, e como parte do nosso processo de monitorização de riscos, realizamos uma análise contínua do tracking error contra o índice.

O benchmark para o FTIF – Templeton Asian Growth Fund é o MSCI All Country Asia ex-Japan Index.

7. Número de tíulos e rotatividade

Número de títulos da FTIF – Templeton Asian Growth Fund é, a partir de 30 de junho 2018, 52 excluindo liquidez e equivalente a liquidez.

A partir de 30 de junho de 2018, a rotatividade anual da carteira da DTIF – Templeton Emerging Markets Smaller Companies Fund é 27,99%.

8. Política de Risco

Construímos carteiras baseadas em análise de títulos individuais com um enfoque em alcançar uma diversificação económica, baixa correlação e alinhamento com a perspetiva macro, consoante adequado. O nosso processo de gestão de carteiras inclui várias outras formas de controlo de risco. Para assegurar consistência e diversificação abrangente, funcionamos dentro de intervalos para exposições geográficas e setoriais, bem como limites de tamanhos de posições.

Procuramos perceber totalmente a natureza de todos os riscos tomados dentro da carteira. Na nossa abordagem estamos cientes dos riscos, não os ignoramos. Devido aos nossos inúmeros funcionários dedicados à investigação de mercados emergentes e de gestão e mais de duas décadas a perceberem profundamente o universo de investimento, acreditamos que a FTEME tem uma grande vantagem em estar atualizada relativamente aos mercados emergentes. Existem características especiais associadas aos mercados emergentes que têm de ser abordadas no processo de investimento. O risco nos mercados emergentes aparece sob muitas formas, tal como a possibilidade de nacionalização, implementação de controlos de capital, expropriação ou tributação confiscatória, alterações políticas, regulamentação governamental, instabilidade social e desenvolvimentos diplomáticos que podem afetar negativamente as economias. Os gestores de carteiras não podem gerar excesso de retornos sem correr riscos adicionais. Minimizamos o risco através de análises fundamentais rigorosas em cada título existente e potencial, bem como certificamo-nos que a carteira é adequadamente diversificada.

Os nossos esforços para gerir o risco de carteiras são apoiados pelo dedicado Investment Risk Management Group da Franklin Templeton, que examina regularmente as carteiras relativas à sua composição e benchmark utilizando relatórios de intervalos setoriais, bem como análises de risco detalhadas. Todos os relatórios de risco são fornecidos aos gestores de carteiras e analistas e discutidos durante avaliações semanais pelos colegas. Trimestralmente, o Investment Risk Management Group avalia formalmente as carteiras com os gestores das carteiras. O Investment Risk Management Group destaca todas as ações com uma contribuição maior do que o normal para ativar o risco e/ou alertar todos as concentrações anormais de setores e países que requerem uma atenção especial do gestor de carteiras.

9. Política de Liquidez

O risco de liquidez é vigiado através do nosso processo de research, onde avaliamos a rotatividade histórica diária e semanal de empresas antes da compra de uma ação. A fim de controlar o risco de liquidez, concentramo-nos em empresas com uma liquidez melhor do que a média, a menos que as valorizações sejam tão apelativas que façam com que o risco de liquidez seja menos um fator. No entanto, devido ao prémio de liquidez comandado por estas empresas, faz sentido, ocasionalmente, observar empresas mais pequenas e menos líquidas em valorizações muito apelativas num quadro absoluto e comparativo. Além do mais, gasta-se alguma energia em examinar o mercado de capital relevante. Se se está a desenvolver geralmente numa forma positiva (ex. aumento de volumes, ambiente regulatório de melhoria, economia saudável), é mais provável que a liquidez da empresa irá aumentar ao longo do tempo, o que irá melhorar todos os retornos no investimento, uma vez que a grande parte da liquidez do título é tida em conta no seu preço. Contudo, se o mercado de capital local parece ir em direção a uma descida, com uma diminuição dos volumes, uma economia fraca, governo ineficiente e poucas melhorias em questões regulatórias ou corporativas de governo, o desconto nas ações menos líquidas pode não compensar o risco adicional.

10. Como fazer a cobertura cambial

Acreditamos que perceber as posições competitivas de empresas individuais e o impacto de flutuações cambiais nos lucros é bastante mais importante do que a cobertura. Assim, não fazemos, normalmente, a cobertura cambial, pois esperamos que o nosso valor adicional venha da seleção de ações bottom-up orientada pela investigação. Na nossa perspetiva, um horizonte de investimento a longo prazo e diversificação gera uma cobertura interna através da qual alterações negativas nas divisas poderem favoravelmente influenciar as vendas growth/earnings, compensando, parcialmente, os movimentos cambiais. No entanto, os clientes podem determinar se a cobertura é melhor dentro do contexto da sua carteira, e nós possuímos a experiência e sistemas necessários – tal como uma plataforma de trading global – para realizar estratégias de cobertura passivas.

11. Uso de derivados

Normalmente, não usamos derivados na nossa gestão de carteiras. Contudo, podemos raramente usar notas estruturadas para aceder a um país que não está aberto a acionistas estrangeiros, ou aceder a uma classe de ação restrita (ex. o mercado de ações A da China requer uma solicitação para uma quota limitada). Estes tipos de notas estruturadas são classificados como derivados.