Bruno Pinhão, do ActivoBank, e Rui Castro Pacheco, do Banco Best, analisam o que levou os investidores a sair de determinadas estratégias em abril, nomeadamente de fundos de mercados emergentes e de multi-ativos.
Bruno Pinhão, gestor de produto, do ActivoBank e Rui Castro Pacheco, diretor adjunto de investimentos, do Banco Best, examinam o mês de abril e revelam o que fez com que os investidores encaixassem mais-valias através de resgates.
Nos mais regatados do ActivoBank, Bruno Pinhão, revela que “as opções recaíram sobre fundos de obrigações e mais conservadores, devido ao desempenho que o setor acionista revelou durante o mês”. O profissional destaca, ainda, que entre os mais resgatados estão alguns fundos de mercados emergentes, “o que evidencia que os investidores optaram por se desvincular e realizar mais-valias”.
No caso dos clientes do Banco Best, Rui Castro Pacheco menciona que este mês registaram "resgates em dois fundos de investimento multi-ativos e num fundo de obrigações de taxa variável”. Como os fundos multi-ativos também estão entre os mais subscritos, o profissional refere que “a boa recuperação que os mercados apresentaram este ano deverá ter levado alguns investidores a equacionarem quais os fundos que melhor funcionaram nos últimos meses e efetuaram alguma rotação entre gestores e estratégias, ainda que mantendo o mesmo tipo de fundo”.
Já no que concerne o fundo de obrigações de taxa variável, o profissional admite que não veem “uma razão óbvia para o seu resgate nesta fase do mercado, a não ser que alguns investidores não vejam margem para que as taxas de juro possam subir e por isso prefiram outro tipo de obrigações de taxa fixa mais diversificadas por tipo de rating e mercados”.