TER dos fundos portugueses é 31% a menos que o dos fundos espanhóis

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Alvaro Arregui, Flickr, Creative Commons

Os fundos de investimentos portugueses apresentam um rácio médio de gastos totais (TER) de 1,405%, o que comparativamente com os fundos espanhóis corresponde a um acréscimo de 31%, o que pressupõe um rácio de gastos totais é de 1,07%, conforme informação de um estudo recente da Inverco, associação espanhola de organismos de investimento colectivo e fundos de pensões.

Esta subida do TER também se aplica na comparação fundos portugueses e europeus, embora seja inferior, de 0,08%. Os fundos europeus registam um rácio de 1,53%, segundo dados da EFAMA que analisa a nível global (para a média da europeia) o TER dos fundos de investimento domiciliados na Europa.

Segundo a análise feita, os fundos portugueses de obrigações aplicam um TER médio de 0,895%, enquanto os fundos europeus se situam no 1,17% e os espanhóis no 0,76%. Por outro lado, os de acções suportam 1,98% de gastos totais face ao 1,99% dos fundos do país vizinho e 1,75% da média europeia.

O estudo da Inverco excluiu os fundos monetários, pelo que no cálculo do TER médio dos fundos portugueses foram contemplados 210 fundos excluindo, precisamente, a categoria de ‘money market’.