Numa altura em que os montantes geridos pelos fundos mobiliários nacionais aceleram, importa perceber o panorama das entidades que compõem este mercado.
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É arrebatador o crescimento que o montante de fundos mobiliários nacionais tem conseguido nos últimos tempos. Mostram-nos isso os últimos dados mensais da CMVM, onde é dado conta que os OICVM e FIA nacionais totalizaram os 18.753 milhões de euros de ativos geridos. Por outro lado, os indicadores trimestrais da gestão de ativos divulgados recentemente pela CMVM, com referência a setembro, recordam que há um ano este segmento de mercado ainda recuperava do efeito pandemia. Somavam pouco mais de 13 mil milhões de euros em setembro de 2020.
Os dados de setembro mostram que as quatro primeiras entidades posicionadas no ranking de fundos mobiliários nacionais são responsáveis por sensivelmente 90% do mercado. É assim uma concentração de mercado nos quatro players principais que se tem mantido homogénea nos últimos tempos, como visível abaixo.
Quota de mercado por entidade gestora
A Caixa Gestão de Ativos mantinha-se em setembro como a entidade mais robusta no panorama dos fundos mobiliários. Com uma quota de mercado que ronda os 33,4%, a sociedade gestora terminou o trimestre a crescer 0,48 p.p., a mesma proporção de crescimento se olharmos para um ano antes. Além disso, em setembro ultrapassou mesmo os 6.000 milhões de ativos geridos, distribuídos por 25 produtos.
Do mesmo modo, a IM Gestão de Ativos tem avançado na sua quota de mercado. Muito próxima dos 4.000 milhões de euros de volume gerido em setembro, a entidade distancia-se então cada vez mais dos terceiro e quarto lugares desta análise. Em termos anuais cresceu 1,29 p.p, e em setembro tinha uma quota de mercado de 21,7%.
BPI GA e Santander AM taco a taco
Em termos de preponderância de mercado, a BPI Gestão de Ativos e a Santander Asset Management estão próximas. A primeira com 17,5% de quota de mercado e a segunda com 17,2%, é uma diferença de 72,9 milhões de euros que as separa em termos de ativos geridos.