Os três trimestres de 2018 mostram diferentes medidas de turnover entre as diferentes categorias de fundos nacionais. Os fundos flexíveis foram os que mostraram maior atividade no trimestre mais volátil dos primeiros nove meses do ano.
Medido como o rácio entre as transações de valores mobiliários e o respetivo Valor Líquido Global Médio (VLGF) de cada categoria de fundo, o turnover dos fundos portugueses mede a atividade de investimento e desinvestimento das estratégias, atividade essa que a CMVM mede e divulga todos os trimestres. Já o turnover corrigido considera o valor das subscrições e resgates e no cálculo. Nos dados relativos ao 3º trimestre do ano, que termina pouco antes de um dos meses mais turbulentos dos últimos anos, é evidente um turnover significativamente mais acentuado em fundos de obrigações do que o que se verifica nos fundos de ações. De facto, o turnover corrigido dos fundos de ações não ultrapassa os 6%, enquanto os fundos de obrigações apresentam um valor acima dos 17%, inclusive acima das categorias de fundos flexíveis, e PPR.
3º Trimestre de 2018

No primeiro trimestre, período em que os mercados mostraram também alguma volatidade, o turnover dos fundos de ações era um pouco superior, de 7,8%, mas foi no segundo trimestre que esta métrica disparou, atingindo os 15,3% de turnover corrigido, acima dos 13,4% do verificado nos fundos de obrigações nesse período. Os fundos flexíveis foram aqueles que mais atividade mostraram no primeiro trimestre. O turnover corrigido destas estratégias superou os 22%.
1º Trimestre de 2018

2º Trimestre de 2018
