Um olhar profundo sobre o governance das empresas familiares

A importância de um bom governance não é tema novo. Por um lado, critérios de bom governo das sociedades fazem já parte dos filtros de muitos gestores de investimentos há muitos anos. Por outro, os private bankers, wealth managers e family offices têm visto como crescente a importância de uma adequada estrutura de governação. Veem-no, especialmente, quando falamos de empresas familiares, com tudo o que isso representa, num mundo em que a maneira de ver o mundo das novas gerações e o crescimento das exigência regulatórias em temas não financeiros, abalam a norma. 

E as empresas de gestão familiar não se limitam ao universo PME. Desde as gigantes cotadas Walmart ou Volkswagen, até várias empresas do universo cotado português - Sonae, Mota-Engil, Corticeira Amorim,... - as questões de governance familiar são basilares para uma adequada aceção do valor de longo prazo. E as estatísticas não mentem. Apenas 10% das empresas familiares sobrevivem à terceira geração. 

Foi por isso mesmo que o Banque Degroof Petercam Luxembourg, organizou recentemente um encontro com especialistas sobre este tema e com o título A importância do Governance para as Famílias e Empresas do Futuro. “Uma governança corporativa e familiar coerente é, portanto, essencial para a preservação e crescimento do património, assegurando transmissões pacíficas e bem sucedidas”, destacam do banco de origem belga - também ele familiar - sediado no Luxemburgo.

Alguns dos intervenientes no evento partilharam a sua opinião com a FundsPeople.