O negócio de gestão de patrimónios em Portugal viu-se impulsionado no 1.º trimestre de 2010. Um impulso, que, segundo o relatório trimestral da CMVM se cifra num crescimento de 3,3% nos ativos geridos por este segmento de negócio, que terminou março nos 66.276 milhões de euros de montante gerido. Em termos anuais, o regulador enquadra o crescimento nos 3,8%.
Os fundos de investimento parecem ter sido uma componente de crescimento dentro das carteiras da gestão discricionária. Dados da CMVM, como visível abaixo, mostram que tanto as unidades de participação nacionais, como as internacionais, registaram crescimento no período. No caso das estrangeiras – que valem já próximo de 9 mil milhões de euros – o crescimento trimestral foi de 2%, para os 8.823 milhões de euros. No caso das UPs de fundos nacionais, o aumento ascendeu a mais de 8% no trimestre. Esta rubrica já vale, portanto, mais de 3 mil milhões de euros nos portefólios das gestoras de patrimónios.
A dívida pública nacional, como visível, mantém-se no papel do peso pesado do segmento, com mais de 17 mil milhões de euros investidos, um valor resultante de um crescimento trimestral de 1,8%.
No investimento por mercado, Portugal continua a reunir uma significativa fatia da nacionalidade dos valores mobiliários cotados, no caso mais de 19 mil milhões de euros. Em termos trimestrais estes ativos cresceram 1,2%.