Update do Allianz Dynamic Multi Asset Strategy SRI 15: onde está a pôr a sua liquidez a trabalhar

Marcus-Stahlhacke
Créditos: Cedida (Allianz Global Investors)

Uma solução flexível e dinâmica para ajudar a satisfazer as necessidades dos investidores com um perfil de risco moderado. Assim se define o Allianz Dynamic Multi Asset Strategy SRI 15, fundo com Rating FundsPeople 2023, devido ao montante investido por clientes locais. Liderado por Marcus Stahlhacke desde 2015, a equipa gere ativamente e com critérios de investimento sustentável e de forma diversificada uma carteira combinada entre ações globais e obrigações da zona euro.

O objetivo é obter uma rentabilidade a médio prazo similar à rentabilidade de uma carteira composta por 15% de ações mundiais e 85% de obrigações europeias. E procuram atingi-lo com uma volatilidade contida, dentro de um intervalo predeterminado entre 3% e 7% de médio a longo prazo.

Atualização da carteira do Allianz Dynamic Multi Asset Strategy SRI 15

Nas últimas semanas aumentaram, na carteira do Allianz Dynamic Multi Asset Strategy SRI 15, a exposição tanto às ações como às obrigações, e reduziram a liquidez. Dentro dos investimentos satélite, aumentaram também a sua exposição às ações japonesas, mantendo sem alterações a exposição às matérias-primas (certificados de CO2). Estes movimentos baseiam-se numa combinação de análise sistemática e fundamental.

Tendo em conta as atuais notícias negativas, mudaram de uma posição positiva para uma posição neutra em ações, apesar de manterem sólidas preferências de acordo com a região. Em concreto, inclinam-se especialmente para as ações japonesas. Também mantêm algumas posições abertas entre o value americano (longo) e o growth americano (curto). Além disso, estão investidos em emergentes; em parte, em fundos de alocação ampla, mas também em ETF da América Latina e o México. Recentemente, também acrescentaram uma posição em ações polacas.

Quanto às obrigações, mantêm, em geral, uma visão ligeiramente prudente na classe de ativos, devido principalmente à sua avaliação quantitativa, que atribui uma grande importância ao atual impulso negativo. No entanto, desde o final do ano passado, aumentaram a sua posição em obrigações de aproximadamente 50% para mais de 70%. Dentro dos investimentos em obrigações, investiram nos segmentos de emergentes, nas obrigações high yield e obrigações subordinadas, através de ETF ou fundos de vencimento objetivo geridos ativamente.

O que esperar do Allianz Dynamic Multi Asset Strategy SRI 15

Analisando o Allianz Dynamic Multi Asset Strategy SRI 15, podemos destacar algumas particularidades do seu processo de investimento.

Em primeiro lugar, o facto de, na alocação de valores, combinarem a análise sistemática e fundamental. A parte sistemática trata de capitalizar as tendências do mercado, incorporando, ao mesmo tempo, elementos anticíclicos.

Em segundo lugar, como a equipa gestora parte da convicção de que os melhores resultados podem obter-se aproveitando as oportunidades de rentabilidade no máximo de classes de ativos possível, o universo de investimento do fundo é amplo e global. E é uma afirmação que aplicam verdadeiramente na prática. Além dos investimentos básicos em ações e obrigações dos países desenvolvidos, os fundos também investem noutras classes de ativos de caráter conjuntural (às quais chamam investimentos satélite). Pode-se investir nestas classes de ativos através de futuros sobre índices, fundos ativos e passivos (ETF), e pode-se, por exemplo, incluir REIT, obrigações vinculadas à inflação ou private equity cotado, ações e obrigações de mercados emergentes, obrigações high yield, ou estratégias alternativas, como uma estratégia com posições longas de volatilidade. Um exemplo na carteira atual é a sua posição de 1% em certificados de CO2.

A grande exceção ao anterior são as classes de ativos ilíquidos. Ou seja, os instrumentos que utilizam são todos suficientemente líquidos e implicam custos de operação razoáveis para permitir aplicar uma alocação dinâmica de ativos.

Em terceiro lugar está a gestão ativa do risco, especialmente importante em épocas de tensão nos mercados. O fundo tem, e utiliza, a flexibilidade do seu mandato para aumentar o investimento do fundo até a um nível de 125%. Isto é especialmente importante quando várias classes de ativos parecem atrativas e o contexto geral de risco é benigno. Em geral, isto ajuda-os a suavizar os altos e baixos inerentes ao investimento nos mercados financeiros, produzindo um fluxo de retornos mais estável.