Valor das ordens dadas pelas gestoras de ativos residentes em queda no mês passado

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M Hildingh, Flickr, Creative Commons

O segundo mês do ano revelou um comportamento diferente no que toca às ordens dadas pelas gestoras de ativos aos intermediários financeiros, tanto as residentes como as não residentes, segundo os dados revelados pela CMVM. No primeiro caso, face a janeiro, assistiu-se a um decréscimo de 42% para um valor total de 536 milhões de euros. Já nas não residentes a situação foi contrária, com um aumento de 9% no valor das ordens dadas, para um valor de quase 160 milhões de euros.

O mercado total seguiu esta mesma tendência. De acordo com o regulador, o mês mais pequeno do ano trouxe um acréscimo do valor das ordens dadas aos intermediários financeiros em 6,7%, para um total superior a 6.850 milhões de euros. O maior destaque do mês, em comparação com o mês de janeiro, foi sentido nas seguradoras residentes, através de um aumento das ordens dadas de 124% para um valor superior a 2.650 milhões de euros.

Valores acumulados longe do período homólogo

Os dois primeiros meses de 2016 foram muito diferentes dos mesmos meses em 2015. Os dados publicados pela CMVM mostram que em 2016 o valor das ordens recebidas pelos intermediários financeiros foi de 13.285 milhões de euros, um valor menor em 54% em relação ao mesmo período do ano passado.

A mesma tendência foi sentida nas gestoras de ativos, com as residentes a somarem menos 45% do que o registado no ano passado – para um total de 1465 milhões – enquanto que nas não residentes a queda é de 35%, para 305 milhões de euros.

Dívida pública: o ativo preferido do mês

A dívida pública foi o ativo que recebeu mais ordens em fevereiro. Os dados do regulador apontam para um valor superior a 3.200 milhões de euros, com as ações a serem o segundo ativo preferido com mais de 1.500 milhões de euros.