No investimento em activos imobiliários, efectuado através de fundos de investimento imobiliário harmonizados (FII) e de fundos especiais de investimento (FEI), o montante sob gestão era de 11,4 mil milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, um valor que representa um aumento tanto face a Dezembro de 2011 (+1,2%) como face ao período homólogo (+0,2%). A maioria deste valor estava em fundos fechados (6,9 mil milhões), sendo o valor gerido por fundos abertos de 4,5 mil milhões. Em Março havia 35 entidades gestoras e 260 fundos em actividades (dos quais 246 fechados).
A Fundimo tinha a quota de mercado mais elevada no final de Março (13,7%), seguindo-se a Interfundos (10%) e a ESAF (9,2%).
Quanto aos fundos de gestão de património imobiliário, o montante estava em 717,9 milhões de euros no final do primeiro trimestre, menos 1,4% que em Dezembro de 2011 e menos 5,8% que no período homólogo. Há apenas uma sociedade que tem este tipo de produto, a Fimoges, que gere um total de três fundos, todos abertos.
No total da actividade de gestão colectiva de carteiras - que inclui ainda fundos mobiliários harmonizados e especiais e fundos de titularização de créditos -, o montante gerido era de 46.504,1 milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano, o que representa uma descida de 0,4% face a Dezembro e de 14% face aos primeiros três meses do ano passado.