A CMVM revela, ainda, que no final de dezembro se registou uma queda do montante investido em todos os segmentos. Já o investimento em imóveis do sector industrial cresceu no mês em questão.
De acordo com o relatório publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, relativo ao mês de dezembro de 2017, o valor sob gestão dos fundos de investimento mobiliário, dos fundos especiais de investimento imobiliário e dos fundos de gestão de património mobiliário ascendeu a 10.793,6 milhões de euros. Este montante representa, assim, um crescimento de cerca de 265 milhões de euros face ao final de 2016 – período no qual o montante sob gestão se fixou nos 10.528,6 milhões de euros.
No entanto, face a novembro, verificou-se uma queda de 1,83% no valor sob gestão. De facto, o montante investido, segundo o relatório, recuou em todos os segmentos: “Caiu 2,1% para 7.719,5 milhões de euros nos fundos de investimento imobiliário, 1,3% para 2.574,9 milhões nos FEII, e 0,4% para 499,2 milhões nos FUNGEPI”, revela o regulador nacional.
Fonte: CMVM, 31 de dezembro de 2017
Investimento em imóveis do sector industrial cresce
Em dezembro, e à semelhança do que tem sido habitual, os ativos imobiliários situados na União Europeia absorveram a totalidade do investimento. Em termos de investimento sectorial, mais de 45% da carteira dos fundos de investimento imobiliário e dos fundos especiais de investimento imobiliário abertos foi aplicado em imóveis do sector dos serviços. Destaque, ainda, para o crescimento de 24,9% do investimento em imóveis do sector industrial por parte dos segmentos já referidos. Já do lado do investimento dos fundos de gestão de património imobiliário, cerca de 41,8% destinou-se ao sector do comércio.
Fonte: CMVM, 31 de dezembro de 2017
Interfundos novamente no topo
No que diz respeito às quotas de mercado detidas por parte das entidades gestoras, a Interfundos termina o mês de dezembro novamente em primeiro lugar, com uma quota de mercado de 15%. A segunda e a terceira maior quota de mercado pertencem à Norfin, com 12%, e à Fundger, com 9,4%, respetivamente.