Segundo dados revelados pela CMVM, os fundos nacionais também têm ganho relevância ao longo do último ano.
Dados divulgados pela CMVM no documento "Indicadores trimestrais de gestão de ativos - 3º trimestre de 2019", está patente a evolução do peso de cada uma das classes e sub-classes de ativos na gestão de patrimónios nacional face ao último trimestre e ao período homólogo.
O impulso que se deu nos Valores Mobiliários Cotados e UP - na ordem dos 3,9% trimestral e 5,8% anual - ficou a dever-se, em termos trimestrais, ao crescimento no peso no património agregado dos instrumentos de Dívida Pública, Obrigações Estrangeiras e Unidades de Participação. A nível anual, o investimento em Dívida Pública Estrangeira, Obrigações Estrangeiras e Unidades de Participação Nacionais foram os mais influentes no incremento registado. Especial destaque para a variação do montante alocado a obrigações estrangeiras, que cresceu 1.200 milhões de euros ou 10,3% no trimestre.
As unidades de participação de veículos de investimento estrangeiros ultrapassam já os montantes máximos relativos atingidos antes da quebra de mercado que se verificou no último trimestre do ano passado, atingindo os 9.746 mil milhões de euros.