Veículo fundo de investimento favorecido nas carteiras dos fundos flexíveis

Segundo a classificação da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios são 14 os fundos de direito nacional de entidades associadas que se classificam dentro da categoria de fundos flexíveis. A BPI Gestão de Activos e a Optimize Investment Partners são as entidades que gerem mais fundos flexíveis - cinco cada uma - enquanto a IMGA apresenta-se com três fundos da sua gama e a GNB GA com um. 

São veículos cuja política de investimento permite ao gestor executar uma alocação menos restringida e, portanto, adaptar a carteira às vicicitudes de cada momento de mercado. No conjunto de fundos assim classificados pela Associação, são diversas as variações relevantes ocorridas durante o exercício de 2017. Em primeiro lugar, os níveis de liquidez em carteira reduziram-se em três pontos percentuais, de 13% - liquidez e fundos do mercado monetário - para 10% no final do exercício. Por outro lado, o investimento direto em títulos de dívida pública reduziu-se significativamente em favor da rubrica de obrigações diversas em euros e fundos de investimento de obrigações. De facto, na sua globalidade, é visível uma clara preferência dos gestores pelo veículo fundo de investimento, de domicílio internacional, para a exposição a obrigações durante o ano de 2017. Já no que se refere à alocação a equity, o investimento direto manteve-se relativamente inalterado, mas os fundos de investimento do segmento passaram a representar 20% das carteiras, 5% mais do que em 2016.