Desde o ínicio da crise, até 2011, os fundos com protecção de capital e os fundos especiais de investimento em obrigações foram os que viram nascer mais produtos
Desde 2008 (ano de início da crise financeira), até agora, 2011 foi o ano em que mais fundos de investimento mobiliário foram lançados para o mercado. Passados 2 anos do início da crise financeira, em 2011 existiam então 39 novos fundos; um número que supera largamente qualquer outro ano no espaço de tempo considerado (2008-2013).
Em segundo lugar aparece o ano de 2010, onde apareceram 18 novos fundos; em terceiro lugar figura o ano de 2009, onde 15 produtos novos foram conhecidos.
Em 2011, destaque para o facto de 10 dos novos fundos pertencerem à categoria dos fundos com protecção de capital. Os restantes fundos lançados nesse ano distribuiram-se também pelos fundos de obrigações, como por exemplo os fundos de obrigação de taxa fixa euro, F.E.I obrigações ou os fundos de tesouro euro.
Aposta mais conservadora
De 2008 a 2013 o lançamento de fundos incidiu precisamente numa estratégia mais defensiva e conservadora, devido à crise que tem assolado Portugal e a maior parte do mundo. A categoria de fundos que viu mais F.I.Mobiliário nascer foi a categoria dos fundos com protecção de capital, com 28 novos produtos. Durante esse período de tempo apareceram também 15 fundos especiais de investimento de obrigações e 9 outros fundos especiais de investimento.
O lançamento de fundos de protecção de capital de 2008 até 2011 foi aumentando progressivamente de ano para ano. No entanto, em 2012 a tendência não foi a mesma. Nesse ano, o tipo de fundos que recebeu maior número de produtos foram os fundos especiais de investimento de obrigações, com 7 novos fundos, enquanto os novos fundos com protecção de capital foram 3. Uma das explicações para o aumento dos produtos mais direccionados para as obrigações é a diminuição das taxas de juro nos emitentes com notação de rating mais elevada e as taxas de referência que são fixadas pelos bancos centrais encontram-se historicamente baixas.