No mês em que os ativos sob gestão subiram, o mix de investimentos no agregado das carteiras não teve uma evolução uniforme.
No mês de julho, as sociedades gestoras de patrimónios associadas da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) mostram novamente o reforço do peso dos fundos mobiliários no seu agregado.
Assim, destaque para a rubrica de Fundos de Investimento Mobiliário que registou um aumento de alocação de 4%, em muito impulsionado pelos F.I.M. de ações estrangeiros e de obrigações estrangeiros, que passaram dos 5,24% para os 5,54% e dos 3,46% para os 3,62%, respetivamente.
Já no segmento acionista, por outro lado, é possível verificar uma diminuição da alocação ao investimento direto em ações, consequência, por um lado, da tomada de mais-valias nos Estados Unidos, num mês em que os mercados mostraram bons comportamentos. Por outro lado, o mercado nacional de ações mostrou um comportamento anémico no mês, o que se reflete na rubrica de ações nacionais.
Em termos absolutos, registou-se um recuo de cerca de 100 milhões na alocação ao investimento direto em ações. No entanto, cerca de 200 milhões foram redirecionados para a alocação aos fundos de investimento de ações estrangeiros, pelo que a alocação global ao segmento acionista não foi, de todo, penalizada, simplesmente realocada.
Fonte: Dados da APFIPP