Nos últimos seis meses os fundos de obrigações bateram o mercado com uma valorização de quase 7%.
A indústria, nos últimos seis meses, conseguiu atingir uma média de 2,98% com 233 fundos com dados completos e analisados pela Morningstar. Foram seis meses “dispersos”, com uma skewness de 11,64% que mostra que apenas 10 dos 233 fundos apresentam rendibilidades negativas no período analisado. Dos 233 produtos, 59 são de ações e tiveram uma rendibilidade de 6,76%.
Top 5 dividido
Os cinco produtos com melhores rendibilidades nos últimos seis meses, pertencem a cinco gestoras diferentes. O melhor fundo de ações a seis meses pertence ao Santander Asset Management e é o Santander PPA. No período analisado atinge uma rendibilidade de 22,41% e é um produto que apresentam nas principais posições ações do BCP, da Sonae, da Zon Optimus e da Mota-Engil, sem esquecer um futuro do PSI-20 para dezembro.
Já o segundo lugar vai para o BPI Poupança Acções (PPA) da BPI Gestão de Activos, com ganhos de 19,91%. O fundo tem em carteira mais de 10% do BCP, sendo esta a principal posições. Nas posições seguintes aparecem a Zon Optimus, o BPI, a Sonae e ainda o futuro PSI-20 para o mês que está quase a terminar.
A fechar o pódio aparece o fundo Montepio Euro Telcos, com ganhos de 19,19% nos últimos seis meses. O fundo investe em empresas de telecominicações e tem como principais ativos em carteira ações da Vodafone, Deustsche Telekom, Telefonica e BT Group.
Na primeira posição a seguir ao pódio vem o fundo da ESAF, Poupança Acções PPA com uma valorização no último semestre de 17,65%. Destaque para o futuro do PSI-20 para dezembro que é a posição dominante na carteira. A seguir aparece a Portugal Telecom, o BCP e o Bes.
A finalizar o top 5 dos fundos de ações mais rentáveis a seis meses vem o Caixagest PPA com ganhos de 17,27%. Nas maiores posições detaque para o BCP, Portucel e Bes.
(Nota: Análise Funds People a partir de dados cedidos pela Morningstar)