A evolução dos fundos de ações nacionais em 2014

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Kwmrm93, Flickr, Creative Commons

O facto de Portugal ser o “bom aluno” no que diz respeito ao programa de ajustamento financeiro aplicado pela Troika e o consequente final do memorando de entendimento trouxe benefícios à bolsa de valores nacional e ajudou os fundos de ações nacionais.

Segundo os dados publicados pela APFIPP, existem seis fundos de ações nacionais que conseguiram ter uma rendibilidade média nos cinco primeiros meses de 2014 de 14,14%, com o melhor produto a pertencer ao Santander Asset Management. O fundo Santander Acções Portugal teve entre janeiro e maio ganhos de 16,35%, seguido do Banif Acções Portugal, da Banif Gestão de Activos com uma subida de 15,08%. O Millennium Acções Portugal, da Millennium Gestão de Activos cujo mandato de gestão está atribuído à F&C Asset Management, fecha o pódio com 14,32% de ganhos em 2014.

Património cresceu quase 33%

A rendibilidade média foi de 14,14%, mas o aumento nos ativos sob gestão dos seis fundos foi mais do dobro da rendibilidade. Este conjunto de produtos apresentavam, no final de 2013, 241 milhões de euros sob gestão segundo a Morningstar. Já no final de maio o volume sob gestão cresceu 32,63% para mais de 319 milhões de euros, o que representa um aumento de cerca de 78 milhões de euros.

Entre os seis fundos de investimento, há dois destaques a ressalvar. O primeiro vai para o Banif Acções Portugal que viu o seu valor mais do que triplicar no espaço de cinco meses, passando de 2,5 milhões em dezembro do ano passado para 8,2 milhões de euros no final de maio. Já o maior aumento em termos absolutos aconteceu no Santander Acções Portugal que progrediu mais de 36,9 milhões de euros, passando de 98,7 para 135,6 milhões, sendo este o produto com maior património entre os seis fundos categorizados como ações nacionais para a APFIPP.

Evolução do património dos fundos de ações nacionais em 2014