A região da Europa desenvolvida ganha terreno quando observamos a alocação média a ações dos fundos perfilados nacionais agressivos. Entretanto, as obrigações soberanas perdem terreno desde o início do ano.
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Assim sendo, e tal como é habitual, o foco será nas classes de ativos e geografias das carteiras médias dos produtos, sendo que, os dados foram retirados da Morningstar Direct.
Ao olharmos para o gráfico acima, vemos que, desde o início de 2021, os fundos com cariz mais agressivo aumentaram marginalmente a alocação a ações cerca de 1,8%. Efetivamente, em janeiro de 2021, as ações pesavam em média 66,82% nas carteiras dos produtos perfilados agressivos e, em maio, 68,58%.
Consequentemente, a exposição à classe obrigacionista por parte dos gestores de fundos perfilados agressivos diminuiu 1,44%, desde janeiro até abril de 2021. Assim sendo, no final de abril, a alocação média dos fundos a esta classe de ativos era de 23,82%, pelo que, de facto, é a menor exposição a obrigações que podemos observar no gráfico.
Europa desenvolvida ganha terreno
Concretamente na classe acionista, e agora olhando para as geografias, numa altura em que se falou tanto numa possível oportunidade em aumentar a exposição das carteiras a ações europeias, a exposição média dos fundos perfilados nacionais agressivos a essa mesma região aumentou, ainda que ligeiramente. Como é possível observar pelo gráfico abaixo, a Europa desenvolvida pesa agora em média 21,98% nas carteiras dos fundos. Sendo que, no início deste ano pesava 21,22%. De facto, esta foi a região que maior subida de exposição registou nas carteiras dos fundos perfilados.
No mesmo sentido, a exposição à América do Norte também aumentou. Se no início de 2021 a alocação a ações desta região era de 27,43%, no final de abril era de 28,07%.
Já olhando para as obrigações, a subcategoria de obrigações soberanas foi a que perdeu mais preponderância desde o início do ano nas carteiras destes fundos. Em sentido contrário, a alocação a obrigações corporativas continua a ganhar exposição, mas sofreu mais oscilações durante os primeiros meses de 2021, pesando – em média – mais de 15%.
Por fim, se atentarmos na alocação geográfica das obrigações, a Europa desenvolvida foi a que perdeu mais exposição desde o início do ano. No entanto, ainda é a região com maior exposição, pesando agora 14,50% na carteira dos fundos.