A ‘fotografia’ das aplicações nas carteiras das gestoras de patrimónios no final de 2014

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*- mika -*, Flickr, Creative Commons

2014 chegou ao fim com a dívida pública a ser a classe de ativos que maior peso representava nas carteiras das gestoras de patrimónios, segundo as informações disponibilizadas recentemente pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP). Desde o início do ano passado esta classe de ativos é aquela cuja preponderância mais tem avançado nos portfólios das S.G.P (Sociedades Gestoras de Patrimónios) fechando dezembro a perfazer 39,1% das carteiras e a valer 21.199 milhões de euros.

UPs dos F.I.M decaíram

Relativamente às unidades de participação dos fundos de investimento mobiliário, destaca-se, na totalidade, a sua redução nas carteiras deste segmento de negócio. Em novembro as gestoras de patrimónios investiam 3.667 milhões de euros na globalidade dos fundos mobiliários, enquanto em dezembro esse montante caiu para os 3.147 milhões de euros.

No âmbito dos fundos mobiliários, a única rubrica que avançou foi a das unidades de participação dos F.I.M de tesouraria portugueses, que “pesam” mais 0,2% nas carteiras do que em novembro, totalizando 72,2 milhões de euros.

Mais ações EUA e internacionais

No que diz respeito às aplicações feitas pelas gestoras de patrimónios em ações, denota-se que o maior incremento aconteceu ao nível das ações internacionais, bem como nas ações norte-americanas. No caso das primeiras, o avanço no investimento foi dos 772,6 milhões de euros, para os 955,7 milhões de euros no fecho do ano.

Impulsionadas muito provavelmente pelos ganhos da bolsa americana no ano de 2014, as sociedades que gerem patrimónios reforçaram ainda o investimento em ações norte-americanas. No final de dezembro, os portfólios das entidades tinham 331,9 milhões de euros investidos no mercado bolsista dos EUA.