O fundo de investimento gerido pela Allianz Global Investors (AGI) oferece uma alta flexibilidade no que refere à política de investimento.
“Um fundo com capacidade de auto adaptação, camaleónico” refere Mauro Vittorangeli, gestor do fundo, em entrevista à Funds People Portugal, sobre este instrumento de investimento colectivo, lançado em Julho de 2011.
O fundo tem uma exposição maioritária a Europa, investindo em países ‘core’, especialmente, Alemanha “cuja ‘performance’ tem sido positiva, comparativamente com restantes países da região, mais afectados pelo actual contexto de desaceleração do crescimento global, das incertezas quanto ao futuro da Grécia e da crise espanhola”. O fundo tem, por isso, uma reduzida exposição a periféricos (35%). “Na gestão, recorre-se a uma gama variada de derivados que maximizam a flexibilidade da carteira. Estes instrumentos permitem-nos construir uma carteira com um perfil de risco assimétrico, limitando as quedas e participando das subidas de mercado, no sentido de proteger o fundo dos riscos extremos: opções sobre divisas, por exemplo EUR/USD e AUD/USD, são usadas não só para criar retorno como também gerir o risco sistémico – uma característica fundamental do fundo”, descreve o gestor, Mauro Vittorangeli.
O fundo tem sob gestão 66,56 milhões de euros, sendo a rendibilidade, desde o seu lançamento e até 31 de Maio, de 3,73%, segundo a própria gestora. Estes resultados positivos dependem da equipa sénior de taxa fixa da AGI, baseada em Itália, que defende uma abordagem dinâmica de investimento ligada a todos os ciclos de mercado, focada na diversificação e em múltiplas oportunidades (o fundo não tem ‘benchmark’), procurando uma boa ‘performance’ perante quaisquer condições de mercado e com uma rigorosa gestão de risco.