Maximum Drawdown a três anos é menor do que o valor a cinco anos, verificando-se uma recuperação no horizonte temporal mais curto.
Conseguir que os fundos de investimento oscilam pouco quando o mercado está num sobe-e-desce constante é um dos desafios de um gestor. E essa é a importância que o Maximum Drawdown tem, mostrando os produtos que menos oscilaram entre o seu valor máximo e mínimo num determinado período.
Nos últimos cinco anos, o Maximum Drawdown médio na indústria de fundos em Portugal atingiu um valor negativo de 17,06%. Entre os 163 produtos com dados pela Morningstar neste indicador, é o fundo Montepio Tesouraria, da Montepio Gestão de Activos, aquele que apresenta o valor mais baixo com -0,409%, sendo este produto da categoria “mercado monetário”. No patamar seguinte vem o ES Tesouraria Ativa com -0,446% e o BBVA Euro Cash com -0,732%, com ambos os produtos a serem classificados como Obrigações. Abaixo de 1% ainda vêm cinco produtos, todos ligados à classe de obrigações. O MSF Euro Tesouraria com -0,778%, o Patris Tesouraria com -0,821%, o BPI Liquidez com 0,860%, o Barclays Tesouraria com 0,86% e ainda o CA Raiz Rendimento com -0,929%.
Recuperação a três anos
No prazo mais curto de análise, a amplitude é de -14,233% num total de 194 com dados publicado pela Morningstar. Aqui existem produtos onde a oscilação é quase nula. O ES Rendimento, da ESAF, é o produto mais “flat” nos últimos três anos ao apresentam um Drawdown máximo de -0,057%. O Banif Euro Tesouraria aparece logo depois com uma diferença entre o máximo e o mínimo de 0,098% enquanto o Millennium Liquidez apresenta um valor de -0,141%.
Os cincos produtos com menor amplitudes nos dois prazos analisados

Análise Funds People a partir dos dados disponibilizados pela Morningstar a 31 de março de 2014