Por sua vez, a filosofia de seleção de fundos da IM Gestão de Ativos é globalmente “independente do momento do ciclo económico, cabendo ao gestor de cada um dos fundos a definição do nível mais adequado de exposição ao risco de taxas de juro”, comenta Luís Andrade. Explica que “essa decisão tem como ponto de partida as perspetivas de evolução da curva de rendimentos e sofrerá ajustes com base na composição de cada carteira”.
“Existe, ainda assim, alguma amplitude para a seleção de estratégias off-benchmark, que se ajustem ao respetivo contexto económico”, comenta o profissional. Nesse âmbito, “a incorporação de estratégias de obrigações flexíveis, com capacidade de identificação das melhores oportunidades, quer em termos geográficos, quer na identificação dos pontos ótimos da curva poderão estar entre as mais adequadas, com base no regime de elevada volatilidade que ainda vivemos”.
Luís Andrade considera que o tipo mais adequado de fundo a investir num cenário de queda das taxas de juro dependerá do respetivo driver, “pois caso essa queda seja determinada por uma desaceleração económica mais acentuada do que o esperado, será provavelmente adequada uma aposta em governos em oposição a high yield”.
O processo de seleção de fundos da IMGA, para todas as classes de ativos, segue “métricas criteriosas de identificação da capacidade de geração de alfa e gestão do risco”, independentemente do momento do ciclo. “A consistência desse binómio risco/retorno ao longo do tempo é crítica na avaliação e seleção de fundos, tornando-se assim uma característica necessária num fundo a incluir nas carteiras”, afirma Luís Andrade.
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