Entre as congéneres da bolsa portuguesa, os ganhos oscilaram entre 1,17% de Londres e 3,35% de Madrid, influenciados pelo forte desempenho do sector bancário e por um aumento superior ao esperado das importações chinesas, “facto que os investidores encaram como um sinal de fortalecimento do crescimento da economia chinesa”, refere José Barroso, gestor do fundos de acções, na Popular Gestão de Activos.
A contribuir para a evolução, nomeadamente de Portugal e Espanha, destaca “esteve o facto de hoje se terem conhecido os valores da exposição dos bancos nacionais ao BCE em Março, montantes esses que diminuíram face a Fevereiro e a Moody’s ter afirmado que a Espanha está cada vez mais longe dum pedido de resgate”. Outro aspect, “e talvez o mais importante, está relacionado com as recentes declarações dos responsáveis europeus, um deles Olli Rehn, que têm demonstrado abertura para se proceder ao alargamento dos prazos dos empréstimos para Portugal e Irlanda”, refere ainda o gestor.
Na NYSE Euronext Lisbon, o PSI 20 subiu 4,35% para 5.916,57 pontos, com 18 títulos positivos e dois negativos, concretamente, a Cofina e a Sonaecom, que terminaram o dia a perder 1,85% e 0,12%, respectivamente, para 0,53 euros e 1,668 euros.
Ainda na área de telecomunicações, a Zon Multimédia progrediu 2,45% para 3,18 euros e a Portugal Telecom somou 2,02% para 4,04 euros.
A banca esteve em destaque pelas valorizações registadas, em sintonia com o sector no exterior; o BPI fechou em alta de 13,41% para 1,049 euros, o BCP avançou 12,79% para 0,097 euros, o BES progrediu 10,81% para 0,83 euros e o Banif subiu 5,26% para 0,12 euros.
A Jerónimo Martins voltou a registar forte subida, ao avançar 3,12% para 16,53 euros.
Entre as energéticas, a EDP terminou o dia em alta de 2,19% para 2,422 euros, a EDP Renováveis a somar 5,01%, a Galp Energia a progredir 1,65% para 12 euros e a REN com um ganho de 3,08% para 2,208 euros.