Bankia e BBVA estão nos dois primeiros lugares, enquanto nos títulos portugueses a maior exposição é ao ESFG e nos de fora da União Europeia à Tanzania Royalty Exploration.
As duas maiores posições dos fundos de investimento mobiliário (FIM), em títulos da União Europeia (UE), estavam na banca espanhola, de acordo com os dados de Maio, divulgados pela CMVM.
O Bankia surge na primeira posição, com 23,9 milhões de euros investidos pelos FIM portugueses, e um peso de 4,8% no total do valor aplicado no mercado europeu.
Na segunda posição estava, no final do mês passado, o BBVA, com 15,1 milhões de euros aplicados, representando um aumento de 75,4% face a Abril e um peso de 3%. O mesmo valor foi investido pelos fundos mobiliários na Total Efina, que aparece na terceira posição com um crescimento mensal de 0,6%.
No total, os FIM tinham aplicados 499 milhões de euros em acções da União Europeia, em Maio, mais 9,6% que em Abril.
Quanto aos títulos de fora da UE, a maior exposição é à Tanzanian Royalty Exploration (8,4 milhões de euros, mais 7,6% que em Abril), seguindo-se a Roche (7,9 milhões de euros, mais 5% que no mês anterior) e a Apple Computer (7,6 milhões, uma descida mensal de 2,5%). No total estavam aplicados em acções de fora da UE 492,7 milhões de euros, um decréscimo de 2%.
Nos títulos do mercado português, o mais representativo nas carteiras dos fundos mobiliários era, no final de Maio, o Espírito Santo Financial Group (que este mês regressará ao PSI 20), com um valor aplicado de 40 milhões de euros, correspondendo a uma queda de 0,8% e a um peso no total das acções nacionas de 13,7%.
Na segunda posição surge a Zon Multimédia, cujo valor nas carteiras dos FIM cresceu 1,5% para 34,9 milhões de euros (peso de 11,9%), e na terceira aparece a Galp Energia, com um total aplicado de 24,7 milhões de euros, mais 42,4% que em Abril (peso de 8,5%).
As carteiras dos FIM tinham, no final de Maio, 292,2 milhões de euros investidos em acções nacionais, menos 0,7% que no mês anterior.
No total, os fundos mobiliários portugueses tinham 1,28 mil milhões de euros de acções, em carteira, um valor superior em 2,5% ao registado em Abril, de acordo com os dados mensais divulgados pela CMVM.