A oferta de estratégias de gestão passiva do Banco Best aumentou com a inclusão de novas estratégias de investimento socialmente responsável da gestora internacional.
Numa conferência realizada em Lisboa, o Banco Best e a UBS Asset Management anunciaram a celebração de uma “nova” parceria, alargando a oferta de ETFs disponíveis na plataforma da entidade nacional. E “nova” porque ambas as entidades partilham já dez anos de relação, mas apenas no segmento de fundos de investimentos.
Carlos Almeida, diretor de investimentos do Banco Best, revela que este reforço da parceria com a UBS AM – “a primeira com uma entidade de matriz europeia na área de ETFs” - teve como objetivo a incorporação “das estratégias de gestão passiva de entidades internacionais, que começam também a entrar neste segmento, sendo que incluímos agora novos temas e novas abordagens na nossa oferta com este tema da responsabilidade social”.
Os novos ETFs de caráter ISR estão já disponíveis na plataforma do Banco Best, procurando, assim, disponibilizar aos seus clientes aquilo que Carlos Almeida considera que são temáticas já extremamente presentes a nível mundial. Por outro lado, considerando que o segmento de investidores mais jovem é aquele que “tem revelado maior apetência, em termos mundiais, por esta temática”, o diretor de investimentos da entidade acredita que esse é um dos caminhos a seguir. “Apresentar e destacar esta solução na presença de alguns investidores e potenciais investidores nesse segmento de idades foi bastante positivo”, adianta.
Por fim, Carlos Almeida deixa claro que “mais do que ter resultados imediatos, o importante é apresentar novas abordagens que são, de certa forma, abordagens que tenderão a ser intemporais dado aquilo que são os princípios que estão associados, bem como a própria visão contínua dos constituintes do índice”.
Por outro lado, acrescenta que a oferta de ETFs na entidade incluirá, assim, “novas estratégias, com especial destaque para as estratégias ISR, onde queremos introduzir não só toda a oferta do segmento das ações, mas também incluir lógicas de replicação de índices de ISR na componente de obrigações”.