Bolsa portuguesa fecha a crescer 2,46%

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legionleogas, Flickr, Creative Commons

O PSI 20 encerrou esta quarta-feira a crescer mais de 2%, em linha com o mesmo cenário das congéneres europeias. Mais longe foi Madrid que valorizou 2,93%, enquanto Paris e Frankfurt subiram 0,83%.

Na NYSE Euronext Lisboa  apenas 3 títulos encerraram a cair, enquanto as restantes empresas cotadas conseguiram crescer.

Marisa Cabrita, da Orey Financial, refere que "os índices accionistas europeus terminaram com ganhos expressivos, liderados pelas subidas da banca que beneficiaram da queda do factor risco e da correcção acentuada dos custos de financiamento.  Assim, o índice PSI20 termina a sessão a somar 2.46%, liderado pelas subidas do Banco espírito Santo (+5.74%); Banco Comercial Português (+5.23%), Banco BPI (+4.42%)".

Os maiores ganhos da sessão de hoje aconteceram na banca, onde o BES subiu 5,74% para os 1,197 euros, enquanto o BCP avançou 5,23% para os 0,185 euros. O Banif também ficou no verde e valorizou 4,59% para os 0,011 euros, enquanto o BPI avançou 4,42% para os 1,393 euros.

O mesmo  cenário de ganhos foi também vivido pelo sector energético, em que a EDP subiu 1,86% para os 2,740 euros, enquanto a ED P renováveis ultrapassou a fasquia dos 2% (2,42%) para os 4,065 euros. A Galp valorizou 1,38% para os 12,085 euros, enquanto a REN subiu 0,87% para os 2,332 euros.

Menos bons foram os resultados das telecomunicações, onde a Sonaecom caiu 0,19% para os 2,625 euros, enquanto a Zon Optimus desvalorizou 0,16% para os 5,521 euros. A única empresa a valorizar foi mesmo a PT que avançou 0,88% para os 3,430 euros.

As retalhistas fecharam ambas a valorizar. A Sonae SGPS cresceu 1,74% para os 1,111 euros, enquanto a Jerónimo Martins não foi além de uma valorização de 0,35%.  

Num contexto mais macro, a especialista acrescentou ainda que "num dia marcado pelo sucesso do regresso ao mercado de dívida, a Irlanda que abandonou no final do ano passado o programa de assistência internacional, levou a cabo uma emissão sindicada a 10 anos onde conseguiu financiar-se em 3.75 mil milhões de euros, a procura superou os objectivos ficando acima dos 14 mil milhões. As yields de países como Portugal, Itália, Espanha e Grécia reagiram em queda para valores de 2010."