Ministro da Fazenda brasileiro destacou importância do acordo, que visa estudar lançamento de ETFs vinculado a índices de títulos públicos.
O Brasil vai desenvolver ‘exchange traded funds’ (ETFs) vinculados a índices de títulos públicos, com a participação do emissor no processo de lançamento dos fundos, um projecto inovador que resulta de uma parceria com o Banco Mundial, divulgou o ministério da Fazenda daquele país.
O memorando de entendimento para implementação do programa piloto “Issuer-Driven ETF” foi assinado terça-feira entre Guido Mantega, ministro da Fazenda, e Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial (na foto), instituição que elaborou este modelo, que visa fomentar o desenvolvimento do mercado de títulos públicos em países emergentes.
“Esta é uma boa iniciativa, pois o mercado de capitais é fundamental para financiar a expansão da economia”, afirmou Guido Mantega, no comunicado do anúncio da parceria, reforçando a importância das iniciativas para dinamizar ampliar o mercado de capitais no país.
O Brasil, que actualmente conta apenas com ETFs de taxa índices de taxa variável, será pioneiro no desenvolvimento deste modelo lançado pelo Banco Mundial, é referido no comunicado, sendo objectivo do projecto “estudar o lançamento, no mercado brasileiro, de ETF vinculado a índice de títulos públicos com a participação do emissor no processo de lançamento do fundo, ampliando a liquidez desses activos”.
Aquando da assinatura da parceria, o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, destacou o Brasil como “exemplo no combate à pobreza e na integração de políticas sociais” e afirmou que, a instituição que lidera e aquele país “compartilham o objectivo de acabar com a pobreza e dividir a prosperidade”.