Títulos de dívida europeia (Eurobonds) e os títulos da dívida externa de países emergentes (Bradies*) foram os ativos que mais cresceram, em termos percentuais, nas carteiras dos fundos de investimento no mercado brasileir no ano passado, segundo a publicação Investidor Institucional.
Em conjunto, estes dois títulos progrediram 83,58% durante o passado, para os 24.484 milhões de reais, aumentando a sua presença para 0,93% de todo o universo de investimento brasileiro. A seis meses esta categoria também é a que mais avançou, com uma subida de 25,52%.
Destaque, também, para os valores imobiliários que cresceu 37,15% em 2013, para os 48.307 milhões de reais. Este segmento representa 1,83% da carteira total.
Títulos públicos: a grande fatia
A maior parte do valor total do mercado brasileiro, que ascende a 2.634.435 milhões de reais pertence aos títulos públicos. Este segmento representa mais de 58% do valor total, ou seja, mais de 1.500.000 milhões de reais. Durante todo o ano passado esta categoria valorizou 1,99%. Os títulos privados mantêm a segunda posição com 18,41% da quota do mercado, depois de um crescimento de 7,34% para os 484.882 milhões de reais.
*O nome "brady" é oriundo de Nicholas Brady, secretário do Tesouro americano e idealizador do processo de renegociação, em 1994, que levou à emissão de brady bonds pelos bancos centrais dos países emergentes.