Caixagest Ações Líderes Globais: o maior fundo de ações em Portugal

CGD
Jaime Silva, Flickr, Creative Commons

Constituído no final de agosto de 2013, o Caixagest Ações Líderes Globais é o fundo com maior património entre os fundos de ações geridos por entidades sediadas em Portugal.

No final de abril o fundo, gerido por Rui Nunes (responsável pela equipa de ações europeias, na foto) e Tiago Guedes, da Caixagesttinha mais de 123 milhões de euros em ativos sob gestão, com o grande 'impulso' a ser dados nos últimos meses. Segundo os dados publicados pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios – APFIPP – em 2015 as captações líquidas do fundo já ascendem aos 108 milhões de euros, tornando-se no fundo de ações com o saldo entre subscrições e resgates mais elevados, neste ano. A sua rendibilidade desde do lançamento do produto, a 30 de agosto de 2013, aproxima-se dos 16%.

De acordo com o prospeto do fundo, o seu “objetivo é o investimento em ações emitidas por empresas sedeadas nas diversas zonas geográficas, cuja capitalização bolsista e a liquidez sejam elevadas. O seu património é investido no mínimo, diretamente ou indiretamente, dois terços em ações”.

No final de abril, a carteira do produto continha, segundo os dados compilados pela Morningstar, 25 títulos, com as dez maiores posições a ocuparem mais de 40% da carteira. A maior posição em que o fundo estava investido era a cotada alemã Basf, empresa do sector químico e líder a nível mundial. A segunda maior posição vai para a francesa L'Oreal, igualmente líder no sector da cosmética. Já a norte-americana Walt Disney é a terceira maior cotada dentro do portfólio.

No top 10 ainda encontramos as francesas Danone e LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton; as norte-americanas Apple, Microsoft e IBM e ainda a japonesa Canon e a australiana BHP Billiton, considerada a maior empresa de minérios do mundo.

Rendibilidades assinaláveis

Fazendo jus ao nome 'líderes' constante na designação do fundo, este produto tem liderado em termos de rendibilidades nos prazos mais comuns de análise. Por exemplo, em 2015 (até ao dia 22 de maio) e segundo a APFIPP, a rendibilidade do produto atinge 11,23% e no ano anterior supera os 22,5%.

Em termos de risco, a Associação situa este fundo puro de ações na classe 5 o que, de acordo com os critérios da Associação, corresponde a um intervalo de volatilidade entre os 10% e os 15%.

Evolução dos ativos sob gestão desde do lançamento

Fonte: Dados APFIPP desde agosto 2013 a abril de 2015