A gestão discricionária registou mais um mês de queda nos seus ativos sob gestão. Caixagest e Dunas Capital foram as entidades em destaque, com o maior crescimento em termos monetários e percentuais, respetivamente.
Ao contrário do que aconteceu com a gestão de fundos mobiliários em agosto, o segmento de gestão de patrimónios continuou num caminho de queda no que toca aos ativos sob gestão. O decréscimo no montante gerido, segundo os dados reportados pela APFIPP no seu relatório mensal, foi de 0,1%.
No término de agosto, a gestão discricionária somava em Portugal 57,015 mil milhões de euros em ativos sob gestão, valor que compara com os 57,067 mil milhões de euros de ativos sob gestão de final de julho.
As entidades que mais cresceram no mês
No mês de agosto, foram sete as entidades gestoras de patrimónios que conseguiram crescer, em termos percentuais. O grande destaque do mês vai para a Dunas Capital, que no período conseguiu um crescimento percentual de 12,15%, que se traduziu em mais 0,7 milhões de euros no montante que têm a seu cargo. Findo o oitavo mês do ano a gestora atingia um montante total de 6,9 milhões de euros de ativos sob gestão.
Em termos absolutos o grande incremento do mês foi protagonizado pela Caixagest. O segmento de gestão de patrimónios da entidade registou um avanço superior a 118 milhões de euros no mês em análise, o que em termos percentuais representa mais 0,5% no total gerido. Esse montante gerido, indica a APFIPP, era de 22,096 mil milhões de euros no final de agosto.
Outra das entidades com um relativo avanço em termos monetários no segmento foi a Santander Asset Management. A entidade conclui o mês de agosto com mais 28,1 milhões de euros, montante que fez com que o seu valor sob gestão esteja muito próximo dos 4 mil milhões de euros.
Panorama do mês de agosto, na gestão de patrimónios
Fonte: APFIPP, 31 de agosto