Chart of the week: Estão os emitentes de mercados emergentes mais alavancados que os do universo desenvolvido?

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Dhammza, Flickr, Creative Commons

No artigo Mitos sobre as obrigações corporativas emergentes que a COVID-19 ajudou a dissipar publicado esta semana na FundsPeople discutiram-se diversos mitos que pairam sobre o investimento em dívida emergente, entre eles, a maior alavancagem dos respetivos emitentes. Como se pode ver no gráfico que partilham tanto nas emissões investment grade como em high yield, vemos que acontece o contrário. A alavancagem líquida em emergentes é menor do que as suas contrapartes globais. “Os emergentes entraram nesta crise muito mais saudáveis”, afirma a gestora. Durante os últimos anos as empresas destes países dedicaram esforços a limpar os seus balanços, cortando custos e recomprando dívida. É a imagem contrária à das obrigações corporativas europeias”, nota Rodica Glavan, responsável de obrigações corporativas emergentes, na BNY Mellon.

A alavancagem em emergentes em 2020 será superior à do ano anterior, reconhece Glavan. Mas será uma função principal de um menor ebitda por um crescimento mais morno do que pelo facto de que a sua dívida esteja a crescer, explica.

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