O mapa apresenta uma perspetiva global da disparidade da riqueza entre países e regiões.
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No chart of the week desta semana partilhamos O Mapa da Riqueza Mundialpublicado no Global Wealth Report do UBS. O mapa apresenta uma perspetiva global da disparidade da riqueza entre países e regiões. Mostra que os países com uma elevada riqueza por adulto (superior a 100 mil dólares norte-americanos) estão concentrados na América do Norte e na Europa Ocidental, bem como nas regiões mais ricas da Ásia Oriental, do Pacífico e do Médio Oriente, e em alguns países das Caraíbas.
Como destacam os autores do relatório, as disparidades regionais globais evidentes no gráfico refletem-se no facto de a América do Norte e a Europa representarem, em conjunto, 56% da riqueza total das famílias, mas conterem apenas 16% da população adulta mundial. A percentagem de riqueza na região da Ásia-Pacífico (excluindo a China e a Índia) é bastante semelhante à sua percentagem de adultos e o mesmo se aplica à China. Contudo, “a parte da população adulta é mais do dobro da parte da riqueza na América Latina, cinco vezes a parte da riqueza na Índia e dez vezes a parte da riqueza em África”, pode ler-se no relatório.
Segundo o relatório, a China e a Rússia são os principais membros do grupo de países de riqueza intermédia, no intervalo entre 25 mil e 100 mil dólares. Este grupo inclui também os membros mais recentes da União Europeia e importantes economias de mercado emergentes da América Latina, do Médio Oriente e da Ásia Oriental.
Descendo um nível nos intervalors, entre 5 mil e 25 mil dólares por adulto vemos um grupo muito heterogéneo que abrange países densamente povoados como a Índia, a Indonésia e as Filipinas, bem como grande parte da América do Sul e muitas das nações costeiras de África. Os países asiáticos em rápido desenvolvimento, como o Camboja, o Laos e o Vietname, também se incluem nesta categoria. Finalmente, os países com uma riqueza média inferior a 5 mil dólares são dominados por países da África Central.
Segundo as conclusões dos autores, a “composição destes grupos tem-se mantido relativamente estável ao longo do tempo”, mas as estimativas do UBS sugerem que “o Brasil e a Tailândia ultrapassaram o limiar do grupo intermédio em 2022, enquanto o Egipto e o Sri Lanka se moveram na direção oposta”.