Segundo o Relatório Mensal da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), relativo à posição dos fundos de investimento no capital das Empresas Portuguesas durante o mês de abril, é possível concluir que não houve uma grande discrepância entre as posições das entidades, face ao mês anterior, mantendo-se praticamente estáveis.
O principal destaque vai para o grupo Cofina, com uma percentagem de mais de 10% dos fundos de investimento mobiliários nacionais no capital. Seguidamente, a Novabase, que alcança um valor percentual de 8,27% e em terceiro lugar, o grupo Impresa, com 8,27% do capital.
Na quarta posição do ranking, é a vez do grupo SONAE Capital marcar presença com quase 4% em termos percentuais, que representam quase 9 milhões de ações. A fechar este top 5 estão os CTT – Correios de Portugal com 1,57% do capital.
Relativamente ao relatório referente ao mês de abril do ano passado, os valores e as posições das empresas mantêm-se praticamente inalteráveis, à exceção da empresa do setor automóvel SAG GEST.
Recorde-se que João Caldeira, sócio fundador da CMS Rui Pena & Arnaut, em entrevista à FundsPeople, falou das alterações à Diretiva dos Direitos dos Acionistas, dissecando os diferentes vetores dessa diretiva, e destacando o papel de influência que os investidores institucionais como os fundos de investimento devem ter na gestão das empresas cotadas.
Valor absoluto
Relativamente às cinco empresas com maior investimento absoluto por parte dos fundos de investimento nacionais, é o BCP que surge em primeiro lugar com quase 17 milhões de euros. Em segundo lugar no ranking, voltamos a dar de caras com o grupo SONAE SGPS, com quase 15 milhões de euros.
Seguidamente, a The Navigator Company, a antiga Portucel, conta com quase 15 milhões de euros. A empresa dedicada ao fabrico e comercialização de papel, traduz-se num volume de negócio anual de mais de 1,6 milhões de euros, valor que representa quase 1% do PIB nacional, segundos dados da empresa.
Em quarto lugar, novamente os CTT – Correios de Portugal, com 13 milhões de euros e, por último, a Altri SGPS, SA que conta com quase 11 milhões de euros na carteira dos FIM.