Colocados 1.750 milhões de euros no primeiro leilão de 2018

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Naquele que foi o primeiro leilão do ano (mas não a primeira emissão de dívida), a República Portuguesa procurava colocar um montante entre os 1.500 milhões de euros e os 1.750 milhões de euros. O objetivo máximo foi alcançado, tendo sido colocados 500 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a seis meses e 1.250 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a 12 meses. No prazo mais curto a taxa fixou-se nos -0,399% e a procura duplicou a oferta, enquanto que no prazo mais longo a taxa foi de -0,36%, tendo a procura ultrapassado a oferta em 1,82 vezes.

“Apesar da procura ter sido inferior às colocações anteriores, é de realçar a diminuição das yields”, começa por destacar Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa, acrescentando que “a seis meses a taxa desceu para quase -0,4%, taxa que o BCE paga pelos depósitos, e a 12 meses de -0,327% para -0,36%”. Para o especialista, esta diminuição das yields “demonstra a confiança no mercado de dívida portuguesa, na economia nacional e num abrandamento da inversão da política monetária do BCE para contracionista”.