A aprovação dos primeiros ETF de bitcoin nos EUA gerou uma onda de descidas de comissões entre as gestoras internacionais. A Fidelity juntou-se à Invesco e à WisdomTree ao reduzir para metade o TER do seu ETP.
A aprovação dos primeiros ETF de bitcoin nos EUA gerou uma onda de descidas de comissões entre as gestoras internacionais. A primeira foi a Invesco, seguida da WisdomTree, e, agora, a Fidelity juntou-se à ofensiva com uma forte descida do TER do seu ETP físico de bitcoin. O Fidelity Physical Bitcoin ETP passou de uma comissão de 0,75% para 0,35%.
“A recente aprovação dos primeiros ETF de bitcoin nos EUA despertou o interesse dos investidores em criptomoedas de todo o mundo. Isto não só reflete a crescente aceitação dos ativos digitais no conjunto, como também a crescente maturidade da tecnologia de registo descentralizado de informação (Distributed Ledger Technology em inglês, ou DLT) subjacente”, explica Christian Staub, managing director para a Europa na Fidelity International.
Nos últimos meses, a Fidelity tem mantido diversas conversações com clientes que lhes pediram, com razão, uma forma eficaz de beneficiarem desta tendência. “Acreditamos que o novo preço do nosso ETP de bitcoin vai melhorar a forma como satisfazemos a sua nova procura e oferecerá a um número ainda maior de investidores institucionais e profissionais o acesso a este tipo de ativo”, acrescenta.
Comissões ainda mais competitivas
A primeira gestora a antecipar-se na tendência foi a Invesco. Quando lançaram, há dois anos, o seu fundo Invesco Physical Bitcoin, um ETP 100% baseado em bitcoins físicas, a comissão era de 0,99%. No início deste ano, após a decisão da SEC, baixou-a para 0,39%.
Ainda mais agressiva foi a descida da WisdomTree, que baixou a comissão do WisdomTree Physical Bitcoin de 0,95% para 0,35%. O movimento foi englobado numa revisão global de comissões de toda a gama de ETP de criptomoedas da entidade.
