O fundo de dívida pública denominada em euros, com Rating FundsPeople 2024, é um dos maiores fundos da sua categoria, com mais de 7.500 milhões de ativos sob gestão. Este ano, é a grande aposta da Eurizon na Península Ibérica para esta classe de ativos.
Sobreviver às crises de 2008, 2012 e 2020 tem o seu mérito, especialmente numa classe de ativos que foi perdendo progressivamente a sua capacidade de gerar rentabilidades positivas. E é precisamente deste marco que o Epsilon Fund - Euro Bond da gestora italiana Eurizon se pode orgulhar. Com 16 anos de track record, o fundo de dívida governamental denominada em euros ultrapassou o seu índice de referência e a média da sua categoria Morningstar neste período.
O Epsilon Fund - Euro Bond foi uma peça fundamental no crescimento da Eurizon no mercado ibérico no ano passado, e Bruno Patain, country head, considera que a estratégia continua a fazer bastante sentido no mercado atual, especialmente agora que as yields se encontram no seu nível mais alto em mais de dez anos.
O que esperar do Epsilon Fund - Euro Bond
Liderado por Paolo Bernardelli, é um dos maiores fundos da sua categoria, com mais de 7.500 milhões de ativos sob gestão. Este fundo, com Rating FundsPeople 2024, gere ativamente a duração para gerar alfa num mercado tão específico como é o da dívida governamental em euros. “Ao contrário dos EUA e do Japão, com um único emitente e uma única curva de taxas, as obrigações de governo em euros têm vários emitentes, o que gera oportunidades de valor relativo”, explica.
Uma das principais razões da consistência do seu processo é a estabilidade da equipa gestora. Paolo é o líder da estratégia desde o seu lançamento em 2007. É apoiado por mais de 30 gestores, cada um especializado em diferentes áreas do mercado de obrigações.
Com um tracking error ex ante de 2,5%, Paolo Bernardelli e a sua equipa têm a flexibilidade para gerir ativamente e reagir às condições do mercado. No entanto, o principal foco na construção da carteira é a mitigação do risco. A equipa gestora analisa desde o ciclo económico, tendo em conta políticas fiscais e monetárias, até ao crescimento e às tendências de inflação, passando por elementos técnicos de mercado, como o posicionamento e a alavancagem do investidor. O objetivo é perceber o que o mercado está a descontar.
Com a análise de mercado na mão, as ideias são implementadas na carteira, quer como parte da parte estratégica, quer como parte de uma camada tática. A partir daí, o seu modelo ORBS (Optimal Risk Budgeting with Skills) entra em jogo, onde são tidas em conta as correlações dos diversos ativos, bem como a habilidade demonstrada pelos distintos gestores especialistas, para encontrar as melhores estratégias e o nível de risco objetivo fixado pelo gestor principal. Neste fundo, a componente de market timing faz parte da construção da carteira.
O ORBS emite um sinal de aprovação ou de não conformidade com base nos diferentes sinais, para otimizar a contribuição do risco e a alocação por peso. Um exemplo de como atua o ORBS: segundo o indicador de ciclo económico, a zona euro vai estar em fase de recuperação, e isso indica uma visão positiva para a duração.